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O governo italiano reitera a “impossibilidade” de reconhecer a vitória do Nicolás Maduro nas eleições presidenciais venezuelanas realizadas no final de julho. A afirmação foi feita pelo vice-presidente do conselho e ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional, Antonio Tajanidurante a conferência “Situação da Venezuela após as eleições – A repressão como único programa de governo – O caminho para a posse do presidente eleito”, na Câmara dos Deputados. “Acabo de conhecer o vencedor das eleições”, disse Tajani, recordando no início do seu discurso o encontro realizado na Farnesina com o líder da oposição da Venezuela, Distância Edmundo González. “Não reconhecemos o resultado eleitoral da votação tal como foi anunciado pelo regime. Não houve possibilidade de verificação dos dados”, disse o ministro. Dentro do G7, a Itália “solicitou uma verificação feita não só com a oposição, mas também com observadores independentes e foi de facto rejeitada”.
“Apesar das tentativas do regime de adiar as eleições, a questão da crise da liberdade e da democracia na Venezuela, tanto para o governo italiano como para a Forza Italia, está longe de ser um caso encerrado”, disse Tajani. “Como governo e como partido, a questão venezuelana é uma prioridade”, disse o ministro, lembrando que em todos os documentos finais das reuniões do G7 a presidência italiana quis incluir uma declaração sobre o assunto. Na Venezuela, “a democracia foi violada”, disse Tajani, lembrando a não publicação dos dados que comprovariam a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais do final de julho, mas também a “repressão dos opositores, as detenções e o elevado número de presos políticos, incluindo aqueles com passaporte italiano, que estão presos por razões desconhecidas.” Até o Brasil “recusou a entrada do país no grupo BRICS”, lembrou Tajani, chamando também a atenção para a questão dos muitos venezuelanos que fogem da crise, refugiando-se em países como o Brasil e a Colômbia.
A Itália está a trabalhar para que a União Europeia possa aprovar sanções a altos funcionários do regime venezuelano, sublinhou o vice-primeiro-ministro. “Também estamos avançando a nível comunitário”, disse o ministro. “Somos a favor de sanções, não contra o povo venezuelano, mas contra mulheres e homens do regime que estão particularmente expostos”, acrescentou.
“Com uma nova liderança reconhecida na Europa e no mundo, a Itália pode desempenhar um papel estratégico na luta pela liberdade da Venezuela”, afirmou o líder da oposição democrática venezuelana. Maria Corina Machado em uma mensagem gravada enviada para a conferência. Machado deveria falar ao vivo na conferência, mas, segundo os organizadores, ela foi privada de acesso à Internet. “É importante para nós que a Itália esteja ao nosso lado”, disse Machado, reconhecendo a “nova liderança exercida na Europa e no mundo pelo primeiro-ministro, Giorgia Melonie pelo Ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani”. Roma, continuou Machado, “entende que este é o momento em que a democracia e a liberdade se definem não só na Venezuela, mas também em toda a região”. O povo fez tudo o que estava ao seu alcance, continuou Machado, lembrando a participação massiva nas eleições, tendo superado todos os desafios colocados pelo governo e tendo pago em termos de tortura, detenções e perseguições pela defesa da liberdade. “Agora precisamos que cada um de vocês levante a voz em favor da Venezuela. É necessário que o Parlamento Europeu reconheça o líder da oposição, Edmundo Gonzalez Urrutia, como presidente eleito. Ajudemo-nos mutuamente a aumentar o preço da repressão, para que o regime saiba que será processado pela justiça internacional”, acrescentou.
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