Setembro 20, 2024
O Itamaraty referiu-se à saída de Edmundo González da Venezuela e destacou um suposto acordo entre o regime de Maduro e a Espanha
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O Itamaraty referiu-se à saída de Edmundo González da Venezuela e destacou um suposto acordo entre o regime de Maduro e a Espanha #ÚltimasNotícias #Venezuela

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O Ministério das Relações Exteriores confirmou o suposto acordo entre Venezuela e Espanha para permitir a saída de Edmundo González – crédito Colpresa
O Ministério das Relações Exteriores confirmou o suposto acordo entre Venezuela e Espanha para permitir a saída de Edmundo González – crédito Colpresa

Vinte e quatro horas depois de o candidato presidencial da oposição venezuelana e eventual presidente eleito Edmundo González ter deixado o seu país em busca de asilo em Espanha, na sequência do mandado de detenção contra ele, o Itamaraty colombiano manifestou-se sobre a situação crítica que o líder da oposição se encontra mora desde 28 de julho passado.

Numa breve mensagem, a pasta dos Negócios Estrangeiros referiu-se ao alegado acordo entre o regime de Nicolás Maduro e Espanha para garantir o asilo político de González, versão que foi recentemente negada pelo governo espanhol.

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“O governo colombiano lamenta a saída de Edmundo González da Venezuela. Destaca-se o acordo dos governos da Espanha e da Venezuela para garantir o asilo político em conformidade com a convenção sobre asilo diplomático adotada em 28 de março de 1954.disse o Itamaraty em comunicado.

Da mesma forma, a pasta de relações exteriores da Colômbia convidou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a oposição a dialogar, a fim de resolver as graves denúncias que existem contra o regime por supostamente ter cometido fraudes durante as eleições presidenciais naquele país.

O Itamaraty lamentou a saída de Edmundo González da Venezuela – crédito rede social
O Itamaraty lamentou a saída de Edmundo González da Venezuela – crédito rede social

A Colômbia reafirma que o processo político no país irmão e em qualquer país das Américas deve estar rodeado de plenas garantias. Mais uma vez, Colômbia defende o diálogo para construir um acordo que garanta a paz política no país vizinho”, concluiu o Itamaraty.

No entanto, minutos depois de o ministério emitir o comunicado, o chanceler Luis Gilberto Murillo esclareceu do que se trata o acordo entre Venezuela e Espanha, que, embora o chanceler espanhol, José Manuel Albares, insista em negar, deve existir diálogo entre os dois governos. conceder passagem segura a Edmundo González.

Ou seja, embora não se chame isso de acordo, é um acordo porque a Espanha teve que entrar em comunicação com o governo da Venezuela e concordar que eles dariam passagem segura.solicite e isso aconteceu. Ressaltamos que houve este acordo porque estava em conformidade com as convenções sobre asilo político”, afirmou a chanceler em diálogo com Notícias Caracol.

Da mesma forma, o chefe da pasta garantiu que a Colômbia continuará a oferecer garantias aos venezuelanos para mediar a crise e não descartou a possibilidade de Edmundo González chegar à Colômbia para pedir asilo, apesar da possível afinidade que existe entre o Governo Petro e o Regime de Nicolás Maduro.

A pasta chefiada pelo chanceler Luis Gilberto Murillo não deu mais informações sobre a saída de Edmundo González – Crédito Colprensa
A pasta chefiada pelo chanceler Luis Gilberto Murillo não deu mais informações sobre a saída de Edmundo González – Crédito Colprensa

Damos especial importância à instituição do refúgio e do asilo político e, nesse sentido, o que propusemos é que a Colômbia seja um país anfitrião.acolhemos quase três milhões de migrantes, a grande maioria venezuelanos, independentemente do seu estatuto político. Também dissemos que a Colômbia está disposta a acolher pessoas que cumpram os requisitos de asilo político”, disse Murillo à mídia nacional.

Enquanto isso, após a saída do país do líder da oposição Edmundo González Urrutia, que se mudou para a Espanha em 7 de setembro, gerou críticas entre os políticos colombianos, com destaque para as declarações do ex-presidente Iván Duque Márquez, que afirmou que o exílio de González revela o endurecimento da repressão do regime de Nicolás Maduro.

O ex-presidente Iván Duque pediu ajuda à comunidade internacional para proteger María Corina Machado do regime de Nicolás Maduro – crédito rede social
O ex-presidente Iván Duque pediu ajuda à comunidade internacional para proteger María Corina Machado do regime de Nicolás Maduro – crédito rede social

Através da sua conta X (antigo Twitter), Duque acusou vários governos da região de apoiarem indiretamente o regime de Maduro, ao não rejeitarem a alegada “usurpação do poder” na Venezuela. “O exílio de Edmundo González, eleito presidente da Venezuela, revela diversas realidades. A suposta ‘mediação’ de governantes relacionados com Maduro tem sido uma operação para dar oxigênio à ditadura“, disse o ex-presidente.

Duque também expressou preocupação com a segurança da deputada da oposição María Corina Machado, líder da Resistência Democrática na Venezuela, afirmando que a repressão do governo Maduro está agora focada em silenciá-la. Apelou à comunidade internacional para garantir a sua integridade física e destacou que permitir que Maduro permaneça no poder representa um risco para as democracias da América Latina e das Caraíbas.

Além disso, Duque alertou para uma possível nova onda de migração venezuelana se a comunidade internacional não agir com firmeza. “Caso contrário, está por vir a pior onda migratória e repressiva na região dos últimos 60 anos.”, concluiu.

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