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O opositor venezuelano Andrés Velásquez respondeu a Lula: “Maduro é um problema que vai além das nossas fronteiras” #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Andrés Velásquez (EFE/Miguel Gutiérrez/Arquivo)
Andrés Velásquez (EFE/Miguel Gutiérrez/Arquivo)

O ex-governador da oposição André Velásquez disse esta segunda-feira que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduroé um problema“que afeta”além”das fronteiras do país, em resposta às declarações do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silvano qual considerou que a continuidade no poder do líder chavista não é uma questão de sua nação.

Maduro é um problema além das nossas fronteiras. Um governo corrupto, promotor da antidemocracia, gerador de ruína, que obriga a sua população a emigrar para outros países é, sem dúvida, preocupante para todos”, expressou Velásquez através de X.

O ex-governador – que pertence à coligação de oposição que não reconhece a vitória de Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho, como numerosos países – acredita que Lula está “errado”.

Andrés Velásquez respondeu a Lula
Andrés Velásquez respondeu a Lula

O presidente brasileiro explicou, em entrevista à rede de televisão RedeTVque não pode continuar a preocupar-se com a política do país vizinho, com o qual surgiram tensões diplomáticas.

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“Temos que ter muito cuidado quando lidamos com outros países e outros presidentes. Acredito que Maduro é um problema para a Venezuela, não é um problema para o Brasil“, declarou Lula, cujo Governo também não reconheceu a reeleição do venezuelano devido à falta de divulgação dos resultados desagregados.

Maduro comemorou as palavras de Lula, a quem atribuiu “um ponto a favor“Bem”, explicou ele em seu programa semanal de televisão, “Cada país tem que encontrar uma forma de resolver as suas questões, os seus conflitos, os seus problemas.”.

Desde que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano declarou a vitória de Maduro, o presidente brasileiro tentou mediar o conflito e exigiu que as autoridades do país caribenho publicassem os documentos que confirmam esse resultado, pedido que foi ignorado.

Durante entrevista à rede de televisão RedeTV, o presidente brasileiro afirmou que Nicolás Maduro é um problema para os venezuelanos.

Depois O governo brasileiro vetará a entrada da Venezuela como membro associado do grupo de países emergentes BRICSas autoridades do regime venezuelano criticaram o “interferência”do país vizinho e convocou seu embaixador em Brasília para consultas.

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O Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gildescreveu o veto do Brasil como uma “agressão inexplicável e imoral”, além de mencionar que “O povo venezuelano sente indignação e vergonha”para esse posicionamento, comparando-o com as políticas do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Através de uma ação que contradiz a natureza e o postulado do BRICSrepresentando o Itamaraty, liderado por Eduardo Paes Saboia, decidiu manter o veto que Bolsonaro aplicou à Venezuela durante anosreproduzindo o ódioo exclusión e intolerância promovida desde os centros de poder ocidentais para impedir, por enquanto, a entrada da Pátria de Bolívar nesta organização”, lê-se num comunicado publicado no seu canal Telegram.

Ele acrescentou que “Nenhum estratagema ou manobra concebida contra a Venezuela interromperá o curso da história”. “A Venezuela adorna o Sul e o Leste globais com sua firmeza na defesa de autodeterminação e igualdade soberana dos Estados. “A Venezuela faz parte deste mundo livre sem hegemonismo”.

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Maduro reagiu à decisão do Brasil de vetar a entrada da Venezuela no BRICS

Por sua vez, Celso Amorimassessor especial de política externa de Lula, afirmou que o veto se deveu a uma “quebra de confiança”.

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A questão com a Venezuela não tem a ver com democracia, mas com quebra de confiança. Eles nos disseram uma coisa e não foi feito“, argumento.

Isso porque, segundo os brasileiros, Maduro havia concordado em entregar a ata da Conselho Nacional Eleitoral que confirmou sua reeleição, mas ele não o fez. “Agimos de boa fé, mas com a Venezuela a confiança foi quebrada”.

Após o conflito diplomático entre os dois países, a Polícia Nacional Bolivariana publicou uma imagem com a silhueta de Lula na bandeira brasileira, na qual escrevia: “Quem mexe com a Venezuela seca”.

O Executivo de Lula criticou o tom “ofensivo” dessas manifestações e disse que o uso de “ataques pessoais”, em vez dos tradicionais canais políticos e diplomáticos, “não corresponde à forma respeitosa com que o Governo brasileiro trata a Venezuela”.

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