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O partido de oposição venezuelano Voluntad Popular exigiu a liberdade de um líder detido há 100 dias #ÚltimasNotícias #Venezuela

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O logotipo do partido de oposição Voluntad Popular é visto em sua sede em Caracas, Venezuela, em 26 de janeiro de 2018. REUTERS/Marco Bello
O logotipo do partido de oposição Voluntad Popular é visto em sua sede em Caracas, Venezuela, em 26 de janeiro de 2018. REUTERS/Marco Bello

O partido de oposição venezuelano Voluntad Popular (VP), liderado por Leopoldo López, exigiu este domingo que o Governo liberte “imediatamente” o seu líder Roland Carreño, detido em 2 de agosto pelo “regime de Nicolás Maduro”, segundo o partido.

“A ditadura tem sido cruel com ele pelo simples fato de dizer sempre a verdade e por lutar por uma Venezuela livre e democrática”VP afirmou em uma publicação em

O jornalista também foi detido, pela primeira vez, em 26 de outubro de 2020 – acusado de financiar terrorismo, conspiração e tráfico ilícito de armas de guerra – e libertado da prisão em 18 de outubro do ano passadoapós um acordo então assinado entre o Governo e a principal coligação da oposição – a Plataforma Unitária Democrática (PUD) – em Barbados.

VP assegurou que, acrescentando essa primeira detenção, Carreño “passou 1.188 dias injustamente privado da sua liberdade”, pelo que espera que “mais cedo ou mais tarde” haja “justiça” no seu caso.

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Foto de arquivo tirada em 26 de outubro de 2022, de um grupo de pessoas manifestando-se em apoio à liberdade do jornalista Roland Carreño, em Caracas (Venezuela). EFE/Miguel Gutiérrez
Foto de arquivo tirada em 26 de outubro de 2022, de um grupo de pessoas manifestando-se em apoio à liberdade do jornalista Roland Carreño, em Caracas (Venezuela). EFE/Miguel Gutiérrez

“Haverá memória e reparação. Roland livre!”escreveu o partido na rede social, onde partilhou uma imagem com o rosto do líder antichavista.

As forças da ditadura chavista prenderam mais de 2.400 pessoas desde as eleições. Estas detenções foram realizadas tanto em protestos contra a questionada vitória de Maduro como em operações policiais e militares. O regime alegou que foi um golpe fracassado contra ele, mas os opositores denunciam um esforço sistemático para silenciar a dissidência.

Há algumas semanas, familiares dos detidos realizaram uma vigília perto do Prisão de Tocuyitono estado de Carabobo, apelando à libertação de todos os presos políticos.

Em resposta às críticas o chanceler da ditadura Yvan Gilgarantiu que “Venezuela está livre de presos políticos”, declaração que foi imediatamente rejeitada por setores antichavistas e defensores dos direitos humanos.

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Fotografia do jornalista venezuelano Roland Carreño. EFE/Rayner Peña
Fotografia do jornalista venezuelano Roland Carreño. EFE/Rayner Peña

Nesse sentido, o Instituto Imprensa e Sociedade (Ipys Venezuela) denunciou que “repressão e censura são cotidianas” e apelou a ações concretas para combater a impunidade.

Os crimes contra a imprensa não atacam apenas os jornalistas, mas também o nosso direito de ser informado”Ipys estressou.

Na Venezuela existem 1.963 “presos políticos”, segundo a ONG Foro Penal, dos quais 1.836 foram detidos após as eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais Maduro foi declarado vencedor, resultado apontado como fraudulento pelo PUD, que insiste em que seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu por ampla margem.

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O Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) também manifestou a sua preocupação com o aumento dos ataques à imprensa, destacando que o regime chavista “continua a ofuscar os poucos vestígios restantes de liberdade de imprensa e expressão”.

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Fotografia do logotipo da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). EFE/Cézaro De Luca
Fotografia do logotipo da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). EFE/Cézaro De Luca

Este ano, pelo menos 14 jornalistas foram detidos, nove deles após as eleições, tornando o jornalismo uma profissão de alto risco na Venezuela.

“Exigimos justiça para os jornalistas vítimas de detenções arbitrárias, assédio e ameaças diretas”, afirmou a ONG Espacio Público.

(com informações da EFE)

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