Maio 12, 2025
O regime de Maduro aumentou a tensão com o Brasil pelo veto à sua entrada nos BRICS: “Constitui uma agressão contra a Venezuela”
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Presidentes que participaram da cúpula do BRICS em fotografia da reunião (Foto: Brics news)
Presidentes que participaram da cúpula do BRICS em fotografia da reunião (Foto: Brics news)

O regime de Nicolás Maduro na Venezuela denunciou esta quinta-feira que Brasil vetou sua entrada no grupo de economias emergentes BRICS durante a cimeira que decorreu na cidade russa de Kazan num ato que considerou uma “agressão” e “gesto hostil” contra o país.

“A representação do Itamaraty, liderada pelo Embaixador Eduardo Paes Saboia, decidiu manter o veto (…) em ação que configura agressão à Venezuela e gesto hostil”disse o Itamaraty da ditadura chavista em comunicado.

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela expressou que com este veto estamos “reproduzindo o ódio, a exclusão e a intolerância promovidos pelos centros de poder ocidentais para impedir, por enquanto, a entrada da pátria de Bolívar nesta organização”.

O regime chavista vem buscando insistentemente há anos que a Venezuela seja admitida no bloco BRICS.

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Nicolás Maduro se reuniu com o presidente iraniano Masoud Pezeshkian à margem da cúpula do BRICS em Kazan, na Rússia, em 24 de outubro de 2024 (Palácio Miraflores/REUTERS)
Nicolás Maduro se reuniu com o presidente iraniano Masoud Pezeshkian à margem da cúpula do BRICS em Kazan, na Rússia, em 24 de outubro de 2024 (Palácio Miraflores/REUTERS)

A declaração indicou que este fato “aumenta a política criminosa de sanções que foram impostas contra um povo corajoso e revolucionário“, e acrescentou que “nenhuma estratégia ou manobra concebida contra a Venezuela interromperá o curso da história”.

Da mesma forma, o regime de Maduro garantiu ter “o respaldo e o apoio dos países participantes nesta cimeira – realizada na Rússia entre 22 e 24 de outubro – para a formalização da sua entrada neste mecanismo de integração”.

Mas -continua o texto-, “através de uma ação que contradiz a natureza e os postulados dos BRICS, “A representação do Itamaraty decidiu manter o veto que o (ex-presidente Jair) Bolsonaro (2019-2022) aplicou à Venezuela durante anos.”

“O povo venezuelano sente indignação e vergonha com esta agressão inexplicável e imoral do Itamaraty, mantendo o pior das políticas de Jair Bolsonaro contra a Revolução Bolivariana fundada pelo Comandante Hugo Chávez”, acrescenta a carta.

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O presidente russo, Vladimir Putin, e Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento e ex-presidente do Brasil, participaram de cerimônia oficial de boas-vindas aos chefes de delegações à cúpula do BRICS em Kazan, na Rússia, no dia 23 de outubro de 2024 (Maxim Shipenkov/REUTERS).
O presidente russo, Vladimir Putin, e Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento e ex-presidente do Brasil, participaram de cerimônia oficial de boas-vindas aos chefes de delegações à cúpula do BRICS em Kazan, na Rússia, no dia 23 de outubro de 2024 (Maxim Shipenkov/REUTERS).

O ex-chanceler e assessor do governo brasileiro Celso Amorín havia antecipado que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva não promoveria a entrada da Venezuela no BRICS.

A relação entre Brasil e Venezuela ficou distante depois das eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais Nicolás Maduro foi reeleito entre alegações de fraude. O seu homólogo Luiz Inácio Lula da Silva tem insistido na divulgação dos registos eleitorais.

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Ambos os países haviam retomado relações em janeiro de 2023, após o rompimento diplomático em 2019 devido ao reconhecimento por Bolsonaro do oposicionista Juan Guaidó como presidente interino. Maduro e Lula, aliás, falaram de uma “nova era” nas relações em maio de 2023, quando se encontraram no palácio do Planalto, sede da presidência brasileira.

A Venezuela há muito procura ser um membro ativo do bloco. Maduro viajou para Kazan para se reunir com parceiros do BRICS e o presidente russo, Vladimir Putin, expressou seu apoio.

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O bloco BRICS foi fundado em 2009 por Brasil, China, Índia e Rússia. Em 2010 aderiu a África do Sul e em 2024 aderiram Etiópia, Irão, Egipto e Emirados Árabes Unidos.

(Com informações da AFP e EFE)

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