Maio 10, 2025
O representante do Chile responde de forma decisiva a Cuba após justificar as violações dos direitos humanos na Venezuela.
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O representante do Chile responde de forma decisiva a Cuba após justificar as violações dos direitos humanos na Venezuela. #ÚltimasNotícias #Venezuela

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“Nenhuma das sanções pode justificar o clima de medo, repressão e perseguição em que vive hoje o povo venezuelano”, foi o início de uma forte resposta que o embaixador do Chile nas Nações Unidas deu ao representante cubano naquela organização quando este tentou justificar as violações dos direitos humanos ocorridas na Venezuela.

“Nenhuma sanção é uma base válida para deter opositores injustificadamente. As sanções nada têm a ver com as mortes no contexto dos protestos”, declarou Claudia Fuentes Julio, representante do governo chileno durante a 57ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Nações Unidas (ONU), que foi concluído na última sexta-feira, 11 de outubro, em Genebra, na Suíça.

Nessa reunião, os participantes aprovaram a prorrogação da missão de investigação na Venezuela por mais dois anos e aprovaram uma resolução instando Nicolás Maduro e as forças chavistas a pôr fim à repressão, razão pela qual o embaixador cubano Juan Antonio Quintanilla tentou justificar a crise dos direitos humanos na Venezuela com “sanções”.

O representante do regime cubano afirmou que a missão de investigação era um “mecanismo falso, tendencioso e ineficaz que é a antítese dos valores que nos comprometemos a defender quando foi criado o Conselho de Direitos Humanos”.

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No entanto, a resposta chilena foi contundente e em linha com a posição adoptada pelo Presidente Gabriel Boric em relação à fraude eleitoral na Venezuela e à crise política em que esta nação está mergulhada.

“As sanções setoriais foram utilizadas pelo governo Maduro e seus aliados para desviar a atenção e se isentarem de responsabilidades pela complexa emergência humanitária que a Venezuela atravessa”, detalhou Fuentes Julio.

Esta atitude do governo cubano não é a primeira vez que a adopta em apoio a governos que violam os direitos humanos, não só na América Latina, mas também noutras partes do mundo.

No ano passado, o próprio Embaixador Quintanilla saiu em defesa da Nicarágua após a condenação da ONU ao regime de Daniel Ortega e Rosario Murillo por crimes contra a humanidade.

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Nessa ocasião, um relatório do Grupo de Peritos em Direitos Humanos sobre a Nicarágua instou a comunidade internacional a impor sanções a instituições ou indivíduos envolvidos em vários actos que constituíram violações dos direitos humanos, tais como a privação de 222 indivíduos da sua nacionalidade de origens diversas e a sua subsequente expulsão do país após serem acusados ​​de serem “traidores da pátria” em fevereiro de 2023.

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O regime cubano foi reeleito no ano passado como membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU e detém, juntamente com o Brasil e a República Dominicana, os três assentos atribuídos a países da América do Sul e do Caribe.

Com essa reeleição, a diplomacia do regime cubano conseguiu ser membro desta organização durante 19 anos, fundada em 15 de março de 2006, pela Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução 60/251, apesar dos constantes relatos de violações dos direitos humanos. na ilha.


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