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Os opositores venezuelanos reuniram-se neste sábado (28/09/2024) em pequenas assembleias na Venezuela em uma convocação que se esperava ser replicada em cerca de 500 cidades ao redor do mundo, dois meses antes das polêmicas eleições presidenciais.
A líder da oposição María Corina Machado, escondida depois de denunciar fraudes nas eleições, convocou manifestações em assembleias de bairro para protestar contra a proclamação de Nicolás Maduro para um terceiro mandato consecutivo.
A suposta reeleição do presidente em 28 de julho é desconhecida da oposição, que denuncia fraudes e reivindica a vitória do seu candidato, o ex-diplomata Edmundo González Urrutia, com 67% dos votos.
Maduro, por sua vez, foi proclamado vencedor com 52% dos votos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), pró-governo, que até agora não divulgou os resultados detalhados do escrutínio, conforme exigido por lei.
Machado: “Estamos firmes aqui”
Machado destacou que esta nova fase de protesto busca “ter um risco menor” em meio à “repressão brutal”.
“Aqui estamos firmes, avançando, a cada dia com mais força e mais vontade, nos reunimos aqui como a valente e boa Venezuela”, disse Machado em nota de áudio divulgada por sua equipe.
Na quinta-feira, cerca de trinta países liderados pelos Estados Unidos e pela Argentina instaram os líderes políticos venezuelanos a iniciar negociações “construtivas e inclusivas” com vista a uma “transição com garantias” para resolver a crise política.
González Urrutia aparece em manifestação em Madrid
Milhares de pessoas reuniram-se este sábado na Plaza de la Puerta de Sol, em Madrid, local de exílio de numerosas figuras da oposição. O candidato presidencial da oposição venezuelana apareceu brevemente no protesto, embora não tenha intervindo.
“Edmundo González Urrutia, presidente eleito da Venezuela, em Madrid”, gritou o apresentador do evento quando o candidato de 75 anos subiu ao palco com uma bandeira venezuelana, sem se dirigir a um público que o saudou com o grito de “presidente, presidente”.
González Urrutia chegou à manifestação fortemente escoltado e antes de sair tirou uma foto com a presidente da região de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, e com o presidente do Partido Popular, Alberto Núñez Feijóo.
rr (afp/efe/vente venezuela)
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