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Caracas, 22 out (EFE).- O Partido Comunista da Venezuela (PCV) denunciou esta terça-feira uma “escalada de práticas despóticas” no Governo de Nicolás Maduro porque, disse, continuam também os despedimentos “ilegais” na administração pública. como “detenções arbitrárias”.
“Queremos manifestar a nossa preocupação com a escalada das práticas despóticas levadas a cabo pela liderança do Governo de Nicolás Maduro e do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), que se agravaram nos últimos meses, concretamente, após as eleições presidenciais. eleições”, afirmou Neirlay Andrade, membro do gabinete político do PCV, citado num comunicado de imprensa.
Andrade denunciou que nas últimas semanas “aumentaram” as demissões “ilegais” na administração pública, bem como as “prisões arbitrárias” por parte de “agências de inteligência do Estado”, sem fornecer números.
“É o caso de 65 petroleiros, sobretudo do leste do país, de Anzoátegui, Monagas, que foram detidos pela Direção Geral de Contra-espionagem Militar”, acrescentou.
Afirmou que se desconhecem os motivos da detenção destes trabalhadores e, afirmou, também não têm notícias do seu paradeiro seus familiares que, presumem, estão detidos em Caracas.
“Estamos claramente perante um processo que viola os direitos neste caso, deste grupo de trabalhadores da indústria petrolífera. Exigimos que esta situação obscura seja esclarecida, que estes trabalhadores sejam imediatamente libertados, que cesse o assédio”, acrescentou.
Por outro lado, a formação comunista manifestou solidariedade ao movimento Zulia Humana após a detenção do deputado regional da Assembleia Legislativa dessa mesma região, Eduardo Labrador, conforme informou sexta-feira o partido político Vente Venezuela (VV), liderado por María Corina Machado.
“Queremos alertar para estas práticas que violam os direitos políticos do povo venezuelano e que se juntam a outras medidas que o Governo tem tomado nos últimos anos para restringir o debate e as críticas no país”, acrescentou Andrade.
Vente Venezuela indicou, por meio de X, que Labrador foi detido na manhã de sexta-feira por policiais estaduais quando se preparava para visitar sua filha.
O partido indicou então que desconhece o paradeiro do legislador.
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