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A detenção de um soldado norte-americano na Venezuela ocorreu depois de as autoridades determinarem que “ele entrou sem qualquer tipo de documentação ou apoio” para a sua visita, explicou na quinta-feira o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, sem especificar mais detalhes.
“Ele entrou sem nenhum tipo de documentação, sem nenhum tipo de suporte para o que, o que veio fazer no país e ele está nesse processo neste momento, é isso que posso revelar, não posso dizer mais nada”, Saab disse aos jornalistas.
O procurador destacou ainda que o detido “tem dupla nacionalidade” e que a “principal nacionalidade deste cidadão (é) mexicana”. “Estamos sempre atentos, vigilantes para que haja o devido processo”, acrescentou.
Segundo autoridades dos Estados Unidos, o militar – que pertence à Marinha – foi detido no dia 30 de agosto no meio de uma viagem pessoal.
O Departamento de Estado desaconselha os americanos a viajarem para a Venezuela porque acredita que “há um elevado risco de detenção injusta”.
“Como este marinheiro estava em viagem pessoal à Venezuela, isto não foi algo que foi autorizado e, (…) o Departamento de Estado recomenda não viajar para lá”, afirmou esta quinta-feira a vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, num briefing. . de imprensa.
Singh disse que tinha poucos detalhes sobre o incidente. “É claro que gostaríamos que o marinheiro voltasse para casa”, acrescentou sobre o incidente que está sendo investigado pela Marinha dos EUA.
A prisão do soldado ocorreu em meio a uma grave crise política no país caribenho.
Os Estados Unidos não reconhecem a reeleição do presidente socialista Nicolás Maduro, que a oposição qualificou de fraudulenta, e reivindicam a vitória do seu candidato Edmundo González Urrutia.
Expressou também que está a ponderar “opções” contra Maduro, cinco anos depois de este ter imposto sanções ao país, que também está envolvido numa polémica eleitoral em torno da primeira reeleição do presidente de esquerda.
A crise política também provocou uma espiral de protestos em todo o país que deixou 27 mortos – dois deles militares -, 192 feridos e 2.400 detidos.
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