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Procuradoria da Venezuela analisará mais de 200 casos de prisões após eleições presidenciais #ÚltimasNotícias #Venezuela

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O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, informou esta sexta-feira que o seu gabinete solicitou a revisão de 225 medidas contra arguidos no contexto dos protestos contra as eleições presidenciais de 28 de julho, após “investigações exaustivas baseadas em novas provas”.

“Vamos continuar analisando, vamos continuar olhando os casos que surgirem (…) quem tiver sido responsável pelas ações criminosas sujeitas a vínculo como participante direto delas será punido, será sancionado, “, disse Saab em entrevista coletiva transmitida pelo canal estatal.

“Quem não tiver essa responsabilidade no meio de uma investigação estará sujeito à revisão da medida”, acrescentou.

Na semana passada, o presidente Nicolás Maduro instou a Saab a revisar e retificar, se necessário.

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“A justiça é justa, porque pune quem deve ser punido e estabelece a verdade em todos os casos e perdoa quando tem que haver perdão caso tenha havido algum tipo de erro processual, casos foram vistos, porque foi um momento de um motim como um louco”, disse o presidente.

Depois que a autoridade eleitoral venezuelana proclamou Maduro vencedor das eleições, em meio a denúncias de fraude por parte da oposição que publicou cópias das atas mantidas por suas testemunhas de mesa e que dão o ex-candidato presidencial, Edmundo González Urrutia, como vencedor, geraram protestos que em muitos casos terminou em violência.

Pelo menos 28 pessoas morreram e mais de 2.400, incluindo adolescentes, foram presas nos dias seguintes às eleições e são acusadas de alegadamente terem cometido crimes de terrorismo.

Alegações de arbitrariedade

Familiares de muitos dos detidos, incluindo testemunhas da oposição, denunciaram que as detenções foram arbitrárias e que, em muitos casos, não participaram nos protestos.

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Segundo o relatório mais recente do Fórum Penal, existem atualmente 1.976 pessoas detidas na Venezuela por motivos políticos, das quais 1.848 foram detidas desde 29 de julho, um dia após as eleições. Pelo menos 79 dos detidos são adolescentes.

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“Um número muito elevado, o mais elevado de presos políticos em toda a América”, disse esta quinta-feira Alfredo Romero, diretor-presidente da organização que presta assistência pro bono a pessoas detidas arbitrariamente.

De acordo com o relatório mais recente da Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos sobre a Venezuela (FFM), as violações dos direitos humanos na Venezuela pioraram após as eleições.

Esta semana, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) instou a comunidade internacional a não aceitar “ou normalizar” a situação na Venezuela após as eleições presidenciais, e apelou a um esforço “coordenado e diplomático” para apoiar uma transição pacífica para democracia naquele país.

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