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Venezuelanos residentes em mais de 460 cidades de todo o mundo sairão às ruas neste sábado em um protesto global para exigir o reconhecimento internacional de Edmundo González Urrutia como o legítimo presidente da Venezuela.
A mobilização realiza-se num contexto marcado pela luta da oposição contra o regime de Nicolás Maduro e procura tornar visível a vitória que, segundo a acta publicada pelo líder da oposição Maria Corina MachadoGonzález Urrutia obteve com mais de 70% dos votos nas eleições presidenciais de 28 de julho.
Segundo Machado, esta manifestação global ocorrerá paralelamente à Assembleia Geral das Nações Unidasum cenário chave para pressionar a comunidade internacional a tomar medidas contra o que descrevem como “a usurpação do poderr” de Maduro.
Durante este dia de protesto, os participantes exigirão três pontos essenciais: o reconhecimento global de González Urrutia como o legítimo presidente da Venezuela, que Nicolás Maduro “deixe o poder imediatamente” e justiça para o crimes contra a humanidade cometidos pela ditadura chavista.
No caso da Venezuela, Machado indicou que os protestos da oposição serão realizados na modalidade “enxame”, para que os cidadãos possam “aparecer e desaparecer” rapidamente e assim evitar serem presos, depois de cerca de 2.400 pessoas terem acabado atrás das grades do contexto da crise pós-eleitoral, alguns deles apreendidos durante as manifestações.
“Convidamos você a se juntar a nós nesta mobilização global e compartilhar a mensagem de luta por uma Venezuela livre. Juntos, mostraremos ao mundo que a Venezuela não desiste e que continuaremos a defender o nosso direito a um futuro democrático e digno.“, notou a plataforma Venezuela venceuum dos principais organizadores do protesto.
O protesto de 28 de setembro procura também destacar os avanços alcançados desde 28 de julho, entre os quais se destaca o crescente apoio internacionalo pressão a nível diplomático e as “alianças criadas com vários países em favor da liberdade na Venezuela”.
A estratégia da oposição, liderada por Machado, tem-se centrado em aumentar a visibilidade do conflito venezuelano nos fóruns internacionais e na consolidação de uma frente unida para restaurar a democracia no país.
Em seu relato na rede social X, María Corina Machado expressou: “O grande protesto global pela liberdade da Venezuela une-nos a todos, não importa onde estejamos!”. Além disso, acrescentou que “cada vez que nos reunimos mostramos ao mundo que Maduro está mais fraco, mais acuado e que acrescentamos cada vez mais força”.
Machado tem sido enfática no seu apelo à diáspora venezuelana e aos aliados da oposição no estrangeiro para que participem nas manifestações, sublinhando que “de todos os cantos do mundo, milhares de pessoas estão a levantar as suas vozes pela democracia, pelos direitos humanos e por um país que merece ser livre.”
O líder da oposição destacou que esta mobilização não pertence apenas aos venezuelanos, mas também a todos aqueles que, embora não tenham nascido na Venezuela, sentem que a luta por um país livre é sua.
O novo site da plataforma Venezuela venceu Tornou-se um ponto de encontro virtual para os interessados em saber mais sobre os protestos.
Neste site os visitantes poderão encontrar informações detalhadas sobre as mobilizações deste 28 de setembro, bem como as realizadas anteriormente. Também é fornecido um calendário completo com pontos de encontro em cada cidade e materiais de divulgação e apoio, como cartazes e gráficos para download, para promover os protestos.
“Seremos milhões porque esta luta é nossa, mas também de muitos que não nasceram na Venezuela. Nosso país dói e juntos vamos conseguir. Junte-se a nós!”, destacou María Corina Machado em mensagem dirigida aos seus seguidores e a todos os comprometidos com a causa da oposição.
Esta será a primeira manifestação do antichavismo majoritário desde que seu porta-estandarte, Edmundo González Urrutia, deixou o país rumo à Espanha, onde pediu asilo e onde recebeu, nas últimas três semanas, o reconhecimento do Parlamento Europeu e outras organizações internacionais como “presidente eleito” nas eleições venezuelanas.
Por outro lado, o chavismo, que considera que “tem motivos para comemorar”, apelou aos seus seguidores para que demonstrem que são a maioria no país, conforme indicou esta semana o primeiro vice-presidente do governista Partido Socialista Unido. da Venezuela (PSUV), Cabelo Diosdadotambém Ministro do Interior e da Justiça.
“Vamos realizar marchas em todos os estados da Venezuela e o chavismo se mobilizará para celebrar a vitória de 28 de julho”, disse sexta-feira o número dois do PSUV, que insiste que a oposição “não tem povo para apoiá-la”. “Por isso, ele previu fracasso para o PUD em sua convocação de sábado.
(Com informações da EFE)
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