Setembro 28, 2024
Protesto global: Venezuelanos em mais de 460 cidades exigirão o reconhecimento de González Urrutia como presidente eleito
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Venezuelanos em mais de 460 cidades exigirão o reconhecimento de González Urrutia como presidente eleito (Fernando Sánchez/Europa Press)
Venezuelanos em mais de 460 cidades exigirão o reconhecimento de González Urrutia como presidente eleito (Fernando Sánchez/Europa Press)

Venezuelanos residentes em mais de 460 cidades de todo o mundo sairão às ruas neste sábado em um protesto global para exigir o reconhecimento internacional de Edmundo González Urrutia como o legítimo presidente da Venezuela.

A mobilização realiza-se num contexto marcado pela luta da oposição contra o regime de Nicolás Maduro e procura tornar visível a vitória que, segundo a acta publicada pelo líder da oposição Maria Corina MachadoGonzález Urrutia obteve com mais de 70% dos votos nas eleições presidenciais de 28 de julho.

Segundo Machado, esta manifestação global ocorrerá paralelamente à Assembleia Geral das Nações Unidasum cenário chave para pressionar a comunidade internacional a tomar medidas contra o que descrevem como “a usurpação do poderr” de Maduro.

Durante este dia de protesto, os participantes exigirão três pontos essenciais: o reconhecimento global de González Urrutia como o legítimo presidente da Venezuela, que Nicolás Maduro “deixe o poder imediatamente” e justiça para o crimes contra a humanidade cometidos pela ditadura chavista.

No caso da Venezuela, Machado indicou que os protestos da oposição serão realizados na modalidade “enxame”, para que os cidadãos possam “aparecer e desaparecer” rapidamente e assim evitar serem presos, depois de cerca de 2.400 pessoas terem acabado atrás das grades do contexto da crise pós-eleitoral, alguns deles apreendidos durante as manifestações.

Segundo Machado, esta manifestação global terá lugar em paralelo com a Assembleia Geral das Nações Unidas, um palco fundamental para pressionar a comunidade internacional a tomar medidas contra o que descrevem como “a usurpação do poder” por Ripe
Segundo Machado, esta manifestação global terá lugar em paralelo com a Assembleia Geral das Nações Unidas, um palco fundamental para pressionar a comunidade internacional a tomar medidas contra o que descrevem como “a usurpação do poder” por Ripe

Convidamos você a se juntar a nós nesta mobilização global e compartilhar a mensagem de luta por uma Venezuela livre. Juntos, mostraremos ao mundo que a Venezuela não desiste e que continuaremos a defender o nosso direito a um futuro democrático e digno.“, notou a plataforma Venezuela venceuum dos principais organizadores do protesto.

O protesto de 28 de setembro procura também destacar os avanços alcançados desde 28 de julho, entre os quais se destaca o crescente apoio internacionalo pressão a nível diplomático e as “alianças criadas com vários países em favor da liberdade na Venezuela”.

A estratégia da oposição, liderada por Machado, tem-se centrado em aumentar a visibilidade do conflito venezuelano nos fóruns internacionais e na consolidação de uma frente unida para restaurar a democracia no país.

Em seu relato na rede social X, María Corina Machado expressou: “O grande protesto global pela liberdade da Venezuela une-nos a todos, não importa onde estejamos!”. Além disso, acrescentou que “cada vez que nos reunimos mostramos ao mundo que Maduro está mais fraco, mais acuado e que acrescentamos cada vez mais força”.

Machado tem sido enfática no seu apelo à diáspora venezuelana e aos aliados da oposição no estrangeiro para que participem nas manifestações, sublinhando que “de todos os cantos do mundo, milhares de pessoas estão a levantar as suas vozes pela democracia, pelos direitos humanos e por um país que merece ser livre.”

Venezuelanos na Argentina (EFE/ Matias Martin Campaya)
Venezuelanos na Argentina (EFE/ Matias Martin Campaya)

O líder da oposição destacou que esta mobilização não pertence apenas aos venezuelanos, mas também a todos aqueles que, embora não tenham nascido na Venezuela, sentem que a luta por um país livre é sua.

O novo site da plataforma Venezuela venceu Tornou-se um ponto de encontro virtual para os interessados ​​em saber mais sobre os protestos.

Neste site os visitantes poderão encontrar informações detalhadas sobre as mobilizações deste 28 de setembro, bem como as realizadas anteriormente. Também é fornecido um calendário completo com pontos de encontro em cada cidade e materiais de divulgação e apoio, como cartazes e gráficos para download, para promover os protestos.

Seremos milhões porque esta luta é nossa, mas também de muitos que não nasceram na Venezuela. Nosso país dói e juntos vamos conseguir. Junte-se a nós!”, destacou María Corina Machado em mensagem dirigida aos seus seguidores e a todos os comprometidos com a causa da oposição.

Esta será a primeira manifestação do antichavismo majoritário desde que seu porta-estandarte, Edmundo González Urrutia, deixou o país rumo à Espanha, onde pediu asilo e onde recebeu, nas últimas três semanas, o reconhecimento do Parlamento Europeu e outras organizações internacionais como “presidente eleito” nas eleições venezuelanas.

A estratégia da oposição, liderada por Machado, tem-se centrado em aumentar a visibilidade do conflito venezuelano nos fóruns internacionais e na consolidação de uma frente unida para restaurar a democracia no país.
A estratégia da oposição, liderada por Machado, tem-se centrado em aumentar a visibilidade do conflito venezuelano nos fóruns internacionais e na consolidação de uma frente unida para restaurar a democracia no país.

Por outro lado, o chavismo, que considera que “tem motivos para comemorar”, apelou aos seus seguidores para que demonstrem que são a maioria no país, conforme indicou esta semana o primeiro vice-presidente do governista Partido Socialista Unido. da Venezuela (PSUV), Cabelo Diosdadotambém Ministro do Interior e da Justiça.

“Vamos realizar marchas em todos os estados da Venezuela e o chavismo se mobilizará para celebrar a vitória de 28 de julho”, disse sexta-feira o número dois do PSUV, que insiste que a oposição “não tem povo para apoiá-la”. “Por isso, ele previu fracasso para o PUD em sua convocação de sábado.

(Com informações da EFE)

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