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Celinda Sosa, Ministra das Relações Exteriores da Bolívia, 25 de setembro de 2024 Foto: ONU
Nações Unidas, 26 de setembro (RHC) — A ministra das Relações Exteriores da Bolívia, Celinda Sosa, em nome do governo boliviano, reafirmou na quarta-feira na Assembleia Geral da ONU o apoio de seu país aos países sancionados com medidas “unilaterais”, como Cuba, Venezuela e Nicarágua, e também expressou “total apoio” à autodeterminação da Palestina.
Sosa sustentou que a Bolívia reconhece a comunidade internacional “como um espaço de solidariedade e cooperação sob os princípios do direito internacional e da Carta das Nações Unidas”, e por isso rejeita “medidas coercitivas unilaterais que violam os direitos humanos mais básicos e atrasam o desenvolvimento de muitos povos”.
“Expressamos nossa solidariedade a Cuba, Venezuela, Nicarágua e todos os países do mundo que sofrem injustamente essas sanções unilaterais”, disse ela. A chanceler boliviana também expressou a “mais enfática rejeição ao bloqueio econômico, financeiro e comercial dos Estados Unidos” contra Cuba, uma “injustiça” que “se agrava quando os Estados Unidos unilateralmente” incorporam a ilha “na lista de países patrocinadores do terrorismo”.
Sosa lamentou que a “ocupação, os deslocamentos forçados e o genocídio” levaram a Palestina à “devastação e destruição, criando uma prisão a céu aberto para milhares e milhares de pessoas, principalmente crianças e mulheres”.
Para o chanceler boliviano, a paz e a segurança na Palestina “não serão alcançadas sem um verdadeiro compromisso com o respeito aos direitos humanos e o fim do genocídio”.
Por esse motivo, ela reafirmou o “total apoio” da Bolívia à “autodeterminação e independência da Palestina” e expressou seu desejo de que ela “seja em breve estabelecida como um estado pleno na Assembleia das Nações Unidas”.
O alto diplomata também se referiu à reivindicação marítima centenária da Bolívia contra o Chile, apresentada em 2013 pelo país andino perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia.
A Bolívia buscava uma decisão que obrigasse o Chile a negociar um acesso soberano firme ao Oceano Pacífico, que perdeu em uma guerra em 1879, mas em 2018 o tribunal da ONU decidiu que o estado chileno não tem obrigação legal de fazê-lo.
Sosa destacou que o tribunal pediu em sua decisão que ambas as nações se engajassem no diálogo e garantiu que seu país “está pronto para entrar em diálogo quando sua contraparte concordar.
“Estamos certos de que, com o apoio e o acompanhamento de todos vocês, manteremos e fortaleceremos nossa democracia e a institucionalidade de nosso país”, acrescentou Sosa, que anteriormente denunciou ao G20 as “tentativas de desestabilização” contra o governo boliviano.
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