Rádio Havana Cuba | Ministro do Interior da Venezuela apresenta evidências de planos violentos de mercenários pagos pelos EUA e Espanha #ÚltimasNotícias #Venezuela

Caracas, 15 de setembro (RHC) — Diosdado Cabello, ministro do Interior da Venezuela, denunciou e apresentou evidências de um plano terrorista que, de acordo com uma grande quantidade de evidências, estava ligado à Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) e ao Centro Nacional de Inteligência da Espanha.

Cabello revelou que a operação tinha como objetivo desestabilizar o país e atingir altos funcionários do governo. O funcionário disse que um dos principais objetivos era matar o presidente reeleito Nicolás Maduro, a vice-presidente Delcy Rodriguez e ele próprio.

“Eles contrataram mercenários do Leste Europeu, americanos, querendo atacar a Venezuela”, declarou, sugerindo também a ligação da CIA com vários opositores venezuelanos no exílio, incluindo Iván Simonovic, Julio Borges, Carlos Vecchio, entre outros.

Durante a transmissão ao vivo da coletiva de imprensa em Caracas, o Ministro relatou a apreensão de um lote de armas, incluindo 400 fuzis e pistolas, que fazia parte de uma operação que também inclui o recrutamento de mercenários.

“As armas, originárias dos Estados Unidos, estão sendo enviadas pelos canais normais”, disse Cabello, acrescentando que as informações foram obtidas por meio de inteligência e rastreamento.

Cabello, que também é vice-presidente setorial de Política, Segurança Cidadã e Paz, exigiu que o governo dos EUA “esclareça o envolvimento de suas agências” e o uso de seu território para suposto tráfico de armas com a intenção de “atacar um governo legítimo como o da Venezuela”. Ele detalhou que essas ações são parte de um esforço imperialista para derrubar o governo de esquerda e progressista na região.

Além disso, Cabello mencionou sobre um plano para atacar a embaixada argentina em Caracas. Cabello disse que algumas pessoas, que armazenavam grupos de 10 a 12 armas em suas casas, já foram presas por essas supostas ações.

O ministro também apontou conexões entre as armas apreendidas e grupos criminosos conhecidos como Trem Llano e Trem Aragua, cujos “pranes” estão ligados a planos de intervenção estrangeira ao lado de figuras políticas da oposição venezuelana. Ele mencionou especificamente Gilbert Caro e Maria Corina Machado como envolvidos nessas redes.

O governo venezuelano prometeu continuar com as investigações e solicitou explicações tanto dos Estados Unidos quanto da Espanha sobre sua suposta participação nessas atividades.