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“Uma contrarrevolução fascista aninhou-se na Venezuela, liderada pelos suspeitos do costume”, disse Maduro. Foto: Imprensa Presidencial
Caracas, 5 de novembro (RHC)– O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse esta segunda-feira em seu programa Con Maduro+ que o destino e o futuro do país nunca dependerão do que for decidido no Norte, em relação às eleições presidenciais em nos Estados Unidos que acontecerá na terça-feira.
Neste contexto, Nicolás Maduro disse que “enquanto isso, continuaremos com o nosso trabalho, o nosso destino e o nosso futuro; nunca dependerá do que for decidido no Norte”, ao mesmo tempo que destaca que, independentemente de Donald Trump ou Kamala Harris serem eleitos, não se deixem levar pelas políticas fracassadas e pelo extremismo das oligarquias venezuelanas.
“Algumas pessoas pensam que ao transformar a Venezuela numa colónia o país prosperará. E quanto a Porto Rico? Deixe-me perguntar: você pode mencionar um único país que tenha sofrido intervenção dos Estados Unidos e que esteja em melhor situação? Exemplos como o Afeganistão e a Líbia são claros. Simplificando, o destino do nosso povo, do Sul global, depende das nossas mãos, do nosso trabalho e do nosso esforço. E temos o que é preciso para o fazer”, sublinhou o presidente.
“Disseram-lhes que isso era moleza. E os mesmos suspeitos de sempre fizeram isso. Fizeram com que os governantes dos EUA fracassassem na política externa em relação à Venezuela”, sublinhou o dignitário.
Ele também pediu para esperar pelos resultados.
Economia
Sobre o papel do SENIAT, Maduro sublinhou que “conseguiu arrecadar três vezes mais do que recebeu de janeiro a outubro de 2023. Isto graças ao crescimento da economia real”.
Maduro insistiu que “ainda há um longo caminho a percorrer; temos que fortalecer o sistema para evitar a evasão fiscal. Temos que avançar para uma política forte neste sentido”, acrescentando que “tudo o que é recolhido pelo SENIAT visa melhorar a saúde, a educação, a construção de habitações e abordar as questões sociais em caráter de emergência”.
“Nossa mente está voltada para o crescimento de uma economia produtiva integrada ao mundo, não baseada no petróleo e invulnerável às sanções criminosas do Ocidente, em qualquer circunstância que tenhamos que viver daqui para frente”, disse o presidente.
Fascismo
A Venezuela é um território livre do fascismo e sublinhou que está a reactivar-se. “Os comandos estão sendo reativados; estão tentando reativá-los com pouco sucesso, para ativar outro plano violento como o de 28, 29 e 30 de julho”, disse.
“Uma contrarrevolução fascista aninhou-se na Venezuela, liderada pelos sobrenomes; Ou seja, a oligarquia mais rançosa e racista que já existiu”, alertou o chefe de Estado, ao mesmo tempo que destacou que “infelizmente, tiveram o apoio dos Estados Unidos. Um dia, a história será diferente.”
Estão a recrutar migrantes e a enviá-los para a Venezuela com planos de exercer violência no país, refletiu o dignitário, ao mesmo tempo que insiste que “nada nem ninguém poderá impedir-nos de viver em paz”.
Exortou todos a estarem alertas e vigilantes, ao mesmo tempo que especificou que se se quer a paz, deve ser defendida no território. “Devemos preparar-nos para defender e construir a paz”, sublinhou o presidente.
COP16
“Na recente Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade 2024 (COP16), realizada na Colômbia, nos comprometemos mais uma vez com a luta contra o capitalismo selvagem e em favor da biodiversidade”, afirmou.
Sobre o papel da Colômbia e do Presidente Gustavo Petro, o presidente disse que “nesta Cimeira, o Presidente Petro manteve um discurso profundamente humano face à imensa emergência climática que existe no mundo”.
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