Rádio Havana Cuba | O ministro do Interior, Diosdado Cabello, diz que a Venezuela está desmantelando uma conspiração terrorista organizada #ÚltimasNotícias #Venezuela

Caracas, 15 de setembro (RHC)– O Ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello, disse no fim de semana que um plano terrorista organizado pelos EUA está sendo desmantelado pelas autoridades venezuelanas. Ele enfatizou que as agências de inteligência da Espanha também eram responsáveis ​​por recrutar mercenários para realizar ações terroristas.

Em entrevista à teleSUR e à mídia pública venezuelana, Cabello deu mais detalhes sobre a operação de inteligência que permitiu frustrar essa nova tentativa de desestabilizar a Venezuela e atacar altos funcionários do governo.

Cabello disse que Wilber Joseph Castañeda foi detido pelas autoridades venezuelanas. Um membro ativo do exército dos EUA, Castañeda estava no país durante o processo eleitoral em 28 de julho e liderou as operações para o plano de golpe.

Diosdado Cabello explicou aos jornalistas da teleSUR que Castañeda entrou na Venezuela duas vezes: em março e julho, e desde que chegou ao país começou a fazer contatos com políticos e o crime organizado. Ele é um operador militar de alto nível e está fazendo declarações e confissões sobre suas ações, disse Cabello. Em seu celular, havia conversas mostrando coordenação de ações terroristas violentas nos dias 28, 29 e 30 de julho.

O ministro do Interior venezuelano disse que outro cidadão americano detido é especialista em hacking, o que pode estar ligado a um plano mais abrangente, incluindo ataques a serviços básicos para gerar agitação no país.

Além disso, dois cidadãos espanhóis foram presos — José María Basoa e Andrés Martínez — ambos membros das agências de inteligência de Madri. E um cidadão tcheco também foi detido, de acordo com o Ministro Cabello.

Os cidadãos espanhóis têm conexões com Castañeda, com setores políticos e grupos criminosos que executariam as operações que eles estavam preparando. De acordo com o plano, a Espanha iria fornecer os mercenários estrangeiros para essa operação. Mas todas as evidências apontam para o fato de que toda a operação foi planejada nos Estados Unidos.

Sobre o cidadão tcheco, Cabello explicou que ele trabalhou como mercenário na Europa e fazia parte de um grupo que também incluía mercenários franceses. Em um caderno que ele mantinha, suas conexões com políticos venezuelanos são detalhadas, assim como notas sobre métodos de tortura e como sobreviver na selva.

Diosdado Cabello explicou que a coordenação dessas ações estava gradualmente se movendo para o Equador. Ele disse que não é mais tão fácil para os mercenários trabalharem na Colômbia, com a presidência de Gustavo Petro. As conspirações eram muito mais fáceis de organizar lá durante a administração do ex-presidente colombiano Iván Duque, que era um inimigo declarado da Revolução Bolivariana.

O Ministro Cabello também informou que agentes de inteligência detectaram e apreenderam 400 rifles, armas automáticas e munições. Alguns deles foram capturados antes das eleições presidenciais de 28 de julho, mas a maioria foi apreendida posteriormente. Vários membros de grupos criminosos que estão presos pretendiam escapar e usar essas armas de alta potência.

[ SOURCE: teleSUR ]