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O presidente venezuelano denunciou perante os participantes do Fórum Parlamentar Antifascista que o imperialismo tenta impor um modelo fascista através de figuras políticas. Foto: Imprensa Presidencial
Caracas, 5 de novembro (RHC) – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alertou nesta segunda-feira que há uma tentativa de impor um modelo fascista na América Latina e afirmou que há 19 anos, “os acordos da ALCA que estavam sendo discutidos globalmente significaram a destruição absoluta do aparelho económico de todo o continente”, por ocasião do aniversário da queda da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).
“Se o modelo ALCA fosse um modelo neocolonial, do ponto de vista econômico, o modelo que Javier Milei -presidente argentino-, Daniel Noboa -presidente equatoriano-, e o modelo que o império tem para o mundo, e que pretendem impor com um golpe de Estado na Venezuela, e que pretendem impor com desestabilização na Venezuela, o que ninguém duvida, é um modelo fascista; neste momento histórico prevalecerá a força do povo, não tenho dúvidas”, afirmou em mensagem dirigida aos movimentos sociais e à Central Operária Argentina (CTA).
O presidente venezuelano denunciou perante os participantes do Fórum Parlamentar Antifascista que o imperialismo tenta impor um modelo fascista através de figuras políticas, procurando causar a desestabilização na região, mas afirmou que a força do povo prevalecerá.
Ele também destacou que Caracas, na Venezuela, é a “capital da rebelião e da luta”, e a Argentina de Néstor Kirchner foi o epicentro de uma batalha histórica.
“A Argentina, com Néstor Kirchner no comando, foi o epicentro de uma batalha histórica no caminho para a independência da nossa América. É um esforço que deve ser mantido com a mesma intensidade com que obtivemos aquela grande vitória há 19 anos”, afirmou.
Neste sentido, o chefe de Estado apelou à continuação da luta pela solidariedade e autodeterminação dos povos e recordou a Cimeira das Américas de 2005, que contou com a presença do Comandante Hugo Chávez.
“O Gigante Hugo Chávez, nosso pai, nosso professor, pai e professor de várias gerações de rebeldes e revolucionários da América Latina e do Caribe, da nossa América e do mundo”, disse ele.
O presidente venezuelano disse que a ALCA “significou um ponto de chegada e um ponto de partida. Um ponto de chegada da luta que travamos como classe trabalhadora, movimentos populares, contra o neoliberalismo”.
Denunciou também que os ataques à América Latina começaram quando os Estados Unidos trouxeram o neoliberalismo com os golpes de Estado de Videla, Pinochet, Bordaberry. “Foi o grande teste para eles na América do Sul, cravar suas garras profundas de dominação econômica de hegemonia política, cultural e geral de um modelo, sem dúvida, neocolonial”, disse.
O líder venezuelano lembrou ainda que o imperialismo usa palavras associadas à liberdade para mascarar a verdade sobre a dominação, razão pela qual descreveu a ALCA como “uma ameaça de colonização acelerada da economia à política e à cultura”.
Maduro também lembrou a importância da cúpula onde o Comandante Chávez e Nestor Kirchner uniram forças para enfrentar o modelo neocolonial promovido pela ALCA, e enviou uma mensagem de apoio aos movimentos sociais na Argentina.
“Minhas saudações aos movimentos sociais da Argentina. Argentina em pé, Argentina em batalha. Aqui está a Venezuela. Estamos aqui de pé, inteiros, completos, vitoriosos e em batalha pelo resto do século XXI. Seremos livres, o resto não importa”, afirmou.
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