Setembro 18, 2024
Ralph Gonsalves afirma que Maduro na Venezuela é o melhor para o setor petrolífero da Guiana
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San Juan, 15 set (EFE).- O primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, afirmou neste domingo que considera que o fato de Nicolás Maduro ser o presidente da Venezuela é do interesse do setor petrolífero da Guiana.

“Entre Maduro e a direita na Venezuela, aconselho que escolham Maduro. A direita tentará permitir que os americanos mantenham o petróleo na Venezuela, se preparem para assumir o controle da PDVSA (companhia petrolífera estatal) e tentem governar a Venezuela. indústria petrolífera. Guiana de Caracas”, disse Gonsalves, conforme noticiado pela mídia local.

Gonsalves sublinhou acreditar que os venezuelanos, ao rejeitarem a oposição de direita, implementaram uma medida que resultou na segurança da indústria petrolífera guianense.

A Guiana tem vivido uma revolução económica desde a descoberta de petróleo ao largo da sua costa em 2015, cujas reservas ascendem a mais de 11 mil milhões de barris.

Por outro lado, Gonsalves, que foi o primeiro líder caribenho a felicitar Maduro pela sua vitória nas eleições de julho, afirmou que nunca apoiará a Venezuela a empreender ações militares para assumir o controle da região guianense de Essequibo.

A crise entre a Venezuela e a Guiana foi agravada no final do ano passado, depois de Caracas ter aprovado em referendo a anexação de Essequibo, um território de cerca de 160 mil quilómetros quadrados, rico em petróleo e recursos naturais, um conflito no qual o Brasil desempenhou um papel mediador.

Gonsalves, que atua como interlocutor entre a Guiana e a Venezuela devido à disputa fronteiriça entre os dois sobre o território de Essequibo, que a Guiana administra, mas a Venezuela reivindica, disse que se a Venezuela “tentar fazer algo militarmente”, será contra ela.

“Não há guerra. Se você tem um problema, fale sobre ele e resolva-o. Quero a paz entre a Venezuela e a Guiana da mesma forma que quero a paz através do Estreito de Taiwan, da mesma forma que quero a paz em Ucrânia”, declarou Gonsalves.

Maduro e Ali estiveram em São Vicente e Granadinas em dezembro passado, quando realizaram uma importante reunião para reduzir a escalada de tensão, o que levantou temores de um conflito.

“Historicamente, a direita na Venezuela sempre pressionou a Guiana”, disse Gonsalves.

Da mesma forma, o Primeiro Ministro de São Vicente e Granadinas reiterou que, em sua opinião, as eleições venezuelanas de 28 de julho foram “justas e livres”.

“Os Estados Unidos não podem me ensinar sobre eleições e democracia. Ao longo da minha vida, vi o que aconteceu”, disse o presidente.

A Guiana e o Suriname, que atraem investimentos significativos dos EUA nos seus sectores petrolíferos, assinaram uma declaração conjunta apelando à verificação dos votos emitidos nas eleições da Venezuela.

Por sua vez, a embaixadora dos Estados Unidos na Guiana e da comunidade caribenha (Caricom), Nicole Theriot, expressou sua decepção pelo fato de outras nações do bloco regional não terem assinado a declaração conjunta.

Em resposta, Gonsalves observou que disse “repetidamente” que os americanos são “nossos amigos”.

“Mantenho excelentes relações com eles. A sociedade e a civilização americanas são surpreendentes em ciência e tecnologia, mas, como temos visto historicamente, ainda não conseguiram sair do fantasma de Monroe”, concluiu o primeiro-ministro de San Vicente.

A crise política pós-eleitoral na Venezuela teve repercussões significativas na América Latina, exacerbando as tensões e alterando as relações entre vários países como a Nicarágua e as suas fortes críticas à Colômbia e ao Brasil, ou o anúncio de Honduras de “rescindir” o acordo de extradição com os Estados Unidos Estados Unidos.

O resultado oficial das eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou vencedor o presidente Nicolás Maduro, intensificou o conflito interno, mas também comprometeu as relações da Venezuela com Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana República e Uruguai.

(c) Agencia EFE

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