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Pelo menos 10 pessoas, que foram detidas arbitrariamente após as eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela, foram libertadas este sábado depois de o Ministério Público ter anunciado a revisão de 225 casos, informou a Organização do Fórum Penal.
“Desde o início da manhã, alguns presos políticos foram libertados devido à situação pós-eleitoral. Até agora, apenas 10 de Yare III foram libertados”, disse o diretor do Fórum Penal, Alfredo Romero.
Segundo a organização, cerca de 1.800 pessoas foram presas após protestos que eclodiram poucas horas depois da proclamação de Nicolás Maduro, em meio a denúncias de fraude da oposição.
As libertações estão ocorrendo em pelo menos três prisões do país. “Na Penitenciária San Francisco de Yare e no Centro de Formação de Réus La Crisálida, no estado de Miranda, e em Tocorón, no estado de Aragua”, relataram.
A Procuradoria anunciou na sexta-feira a revisão de 225 casos de detidos em resposta a um apelo do próprio Nicolás Maduro que pedia para “retificar” caso “houvesse algum erro processual”.
“Quem tiver sido responsável por ações criminosas sujeitas a vínculo como participante direto delas será punido, será sancionado; quem não tiver tido tal responsabilidade no meio de uma investigação estará sujeito à revisão da medida”, disse o prometeu o procurador-geral Tarek Saab, que se reuniu com vários parentes dos prisioneiros.
Centenas de familiares protestaram para exigir a libertação dos seus entes queridos detidos, que alegam não estarem a protestar no momento em que foram detidos.
Ativistas de direitos humanos relataram tortura, negação de cuidados médicos e alimentação “má” de prisioneiros.
A oposição, liderada por María Corina Machado, denunciou que os detidos se encontram em condições “desumanas” e que lhes foram negados cuidados médicos.
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