Setembro 21, 2024
Relatório da Missão para apurar os fatos na Venezuela é “vulgar”, segundo o Governo
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Relatório da Missão para apurar os fatos na Venezuela é “vulgar”, segundo o Governo #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Caracas, 20 set (EFE).- O governo de Nicolás Maduro rejeitou esta sexta-feira o relatório da Missão Independente para apurar os factos da ONU sobre a Venezuela, que denuncia que o país caribenho vive a pior onda de repressão e crise do direitos humanos desde 2019, afirma que o Executivo – que qualifica o documento como “vulgar e panfletário” – nega.

Através de um comunicado, partilhado no Telegram pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Yván Gil, o Governo manifestou que o documento foi elaborado por uma missão “ilegítima, politizada e ideologizada” para “seguir ordens” de Washington e “aplicar” uma “política dos EUA” contra a Venezuela.

“A persistência desta vergonhosa Missão é um exemplo claro da deriva errática para a qual estão a conduzir as instituições do sistema das Nações Unidas, cada vez mais perdidas nas suas funções, transformando-as em instrumentos de coerção e chantagem contra povos e Governos soberanos”, expressou. .

Além disso, explicou que a Venezuela denunciou ao Conselho de Direitos Humanos da ONU e ao seu Alto Comissário as “tentativas de assassinato” de Maduro e “outros altos funcionários”, mas – continua a carta – “infelizmente” as pessoas que recebem as denúncias “parecem preocupar-se mais em obter a aprovação dos Estados Unidos” para “ocupar posições nesta burocracia internacional”.

Esta terça-feira, a Missão – criada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em 2019 – afirmou, durante a apresentação do relatório, que os abusos se intensificaram após as eleições de 28 de julho para silenciar quaisquer críticas e dúvidas de que Maduro fosse o vencedor, após o maior a coalizão de oposição denunciou o resultado oficial como “fraudulento” e garantiu que o vencedor foi seu porta-estandarte, Edmundo González Urrutia.

Da mesma forma, disse ter confirmado que, nos protestos pós-eleitorais, desencadeados contra o resultado oficial, pelo menos 158 menores foram detidos, alguns deles com algum tipo de “deficiência”, e foram acusados ​​de crimes graves, como o terrorismo ou o incitamento ao ódio.

Neste sentido, o Governo afirmou que a Missão “pretende transformar as vítimas do fascismo e da direita extremista venezuelana em vitimadores”, ignorando “as ações” dos ‘comanditos’ – grupos de organização política da campanha de González Urrutia -, que, ele garantiu, “eles assassinaram 27 venezuelanos e causaram danos a instalações públicas” durante os protestos.

(c) Agencia EFE

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