Novembro 16, 2024
UE não reconhece a vitória de Maduro ou da oposição – DW – 29/08/2024
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UE não reconhece a vitória de Maduro ou da oposição – DW – 29/08/2024 #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Os chanceleres dos países da União Europeia (UE) concordaram hoje (29/08/2024) em não reconhecer a vitória eleitoral reivindicada pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Contudo, não chegaram a um acordo para reconhecer a vitória da oposição.

No conselho informal que reuniu os representantes estrangeiros da UE, e que se realizou esta quinta-feira em Bruxelas, interveio por via eletrónica o opositor Edmundo González, que fez “uma apresentação da situação” e agradeceu aos Vinte e Sete o convite.

No final da reunião, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse que o bloco não reconhece a “legitimidade democrática” da reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela. Maduro “continuará presidente, sim, de facto. Mas não reconhecemos a legitimidade democrática baseada em resultados [electorales] isso não pode ser verificado”, declarou Borrell.

A pedido de Espanha, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE discutiram a possibilidade de impor sanções “mas não foi alcançado nenhum acordo”, acrescentaram fontes diplomáticas espanholas que falaram com a agência EFE, que sublinharam que “há uma grande preocupação com a deterioração da situação”. clima político e a falta de transparência democrática” na Venezuela.

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Borrell explicou que os países da União Europeia optaram por não impor novas sanções à Venezuela, depois de já terem sancionado 55 figuras políticas do país. “A realidade é que já temos 55 figuras políticas da Venezuela sancionadas, incluindo o vice-presidente, que hoje é ministro, creio eu, do Petróleo (Delcy Rodríguez) e que hoje é ministro do Interior (Diosado Cabello)”, disse. ao mesmo tempo, que indicou que “sanções mais pessoais implicariam ir diretamente aos mais altos líderes políticos, há apenas dois ou três que não são sancionados”.

“Por esta razão, os Estados-membros decidiram ver como se desenvolvem os acontecimentos depois das manifestações de hoje e a forma como o Governo procura algum tipo de negociação”, acrescentou o chefe diplomático da comunidade europeia.

(efe,afp/mn)

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