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CARACAS.- Edwin Santoscofundador do partido de oposição venezuelano Voluntad Popular e líder local no estado de Apure, Ele foi encontrado morto nesta sexta-feiraconforme relatado por vários políticos da oposição e de partidos, que apontaram diretamente contra o regime de Nicolás Maduro.
A Voluntad Popular denunciou na sexta-feira que Santos foi assassinado após ser detido por órgãos de segurança do Estado venezuelano.
Santos estava desaparecido desde a tarde de quarta-feira quando ele se dirigia em sua motocicleta em direção a uma comunidade daquela entidade e foi detido por agentes do Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (Sebin), agência de inteligência do regime venezuelano, segundo a oposição.
O Ministério da Comunicação e o Ministério Público da Venezuela não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
🚨 URGENTE: Denunciamos que a ditadura de Nicolás Maduro, através do SEBIN, sequestrou Edwin Santos, cofundador da Voluntad Popular e membro da equipe regional do estado Apure.
A última comunicação com Edwin foi na tarde de quarta-feira, 23 de outubro, aproximadamente… pic.twitter.com/JCuUjI11qo
– Vontade Popular (@PopularVoluntad) 25 de outubro de 2024
César Pérez Vivaslíder da oposição do comando ConVzla, expressou: “Recebo a triste notícia de que Edwin Santos, líder da oposição democrática em El Nula, no município de Páez, no estado de Apure, foi assassinado. Seu corpo foi encontrado há poucos minutos na estrada entre El Nula e El Piñal, no estado de Táchira. “Ele é mais uma vítima do ódio e da intolerância que se apoderou da nossa nação.”
Em imagem que circula nas redes sociais, Você pode ver o que supostamente seria o corpo de Santos caído na grama perto de uma motocicleta.
#Venezuela Atenção Urgente: Recebi informação de que Edwin Alexander Santos Quiñones foi encontrado morto e com sinais de tortura na beira da estrada.
Edwin foi o Coordenador de Campanha do Comando com a Venezuela @ConVzlaCommand
na população de Nula de… pic.twitter.com/IRcx1Rtb3R-Tamara Suju (@TAMARA_SUJU) 25 de outubro de 2024
Por sua vez, Sergio Vergara, membro da direção nacional da Voluntad Popular e deputado da Assembleia Nacional eleito em 2015, também confirmou a notícia.
“Há poucas horas informamos o desaparecimento de Edwin Santos, líder social de El Nula e fundador da Voluntad Popular. Hoje lamentamos a sua morte. Edwin foi assassinado pela ditadura de Maduro. Seu corpo foi encontrado sem vida. Parece incrível, mas é a realidade: a ditadura é assassina“, afirmou Vergara.
A Voluntad Popular, partido liderado pelo opositor exilado Leopoldo López, indicou que Edwin Santos era um líder comprometido com a comunidade El Nula. Recentemente, ele havia acompanhado reclamações de vizinhos sobre os danos causados pelo desabamento de uma ponte na região.
“Edwin Santos, fundador e líder do nosso partido Vontade Popular, foi sequestrado, torturado e ASSASSINADO pelos serviços de segurança de Maduro. Ele era um homem bom, um homem de trabalho e de fé. Ele era um grande amigo meu e não vamos parar até que os responsáveis pelo seu assassinato sejam responsabilizados”, denunciou López, que está exilado na Europa.
URGENTE: Edwin Santos, fundador e líder do nosso partido Voluntad Popular foi sequestrado, torturado e MORTO pelos serviços de segurança de Maduro. Ele era um homem bom, um homem de trabalho e de fé. Ele era meu bom amigo e não vamos parar até que os responsáveis pelo seu assassinato sejam detidos… pic.twitter.com/MN7z7McH62
– Leopoldo López (@leopoldolopez) 25 de outubro de 2024
A viúva de Santos e o vigário paroquial Gerardo Rosales Eles também exigiram informações sobre seu paradeiro.
“Alguns membros da nossa comunidade disseram que viram Edwin sendo colocado em uma van, possivelmente de Sebin. Se alguma agência de segurança do estado Apure o tiver sob custódia, pedimos que a sua vida, os seus direitos humanos e os seus direitos políticos sejam respeitados. “Edwin é um homem de paz, um bom cidadão e um democrata.”declarou Rosales.
O Ministério Público venezuelano, que responde ao chavismo, anunciou nesta sexta-feira uma investigação por corrupção contra 351 líderes e ativistas e 15 partidos políticos da oposição no caso Citgosubsidiária da petrolífera estatal PDVSA nos Estados Unidos, onde enfrenta um processo de leilão judicial.
Washington assumiu o controle da Citgo da administração do presidente Nicolás Maduro para concedê-lo ao fracassado “governo interino” do líder da oposição exilado Juan Guaidóque foi reconhecido pela Casa Branca numa ofensiva diplomática para retirar do poder o presidente de esquerda.
A empresa enfrenta um processo de “venda forçada” no sistema judicial dos EUA devido a exigências de credores por expropriações e dívidas superiores a 20 mil milhões de dólares.
“Nomeamos procuradores nacionais com plena jurisdição” para “fazer avançar esta investigação”, disse o procurador-geral, Tarek William Saabapós receber um relatório do Parlamento, controlado pelo governista chavismo, que solicitava a ação do Ministério Público.
O relatório, aprovado na passada terça-feira pelo Parlamento, tem como alvo dezenas de líderes e organizações políticas, incluindo a Mesa Redonda da Unidade Democrática, que nomeou o diplomata Edmundo González Urrutia contra Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho, que a oposição denunciou como uma fraude após a proclamação do governante para um terceiro mandato (2025-2031).
O documento pede a investigação de líderes como Maria Corina Machado ou o ex-candidato presidencial Manuel Rosales, bem como os principais partidos da oposição: Acção Democrática, Vontade Popular e Primero Justicia.
Eles estão ligados a crimes como associação para prática de crime, usurpação de funções, apropriação indébita de bens da República e traição.
“É um documento valioso, uma investigação bastante séria”, disse Saab, que descreveu o caso como “um dos piores esquemas de corrupção que a Venezuela já conheceu”.
Na sessão legislativa de terça-feira, o presidente do Parlamento, Jorge Rodríguez, pediu que “sejam imediatamente apuradas as responsabilidades políticas, administrativas, mas sobretudo criminais”.
Em 3 de julho, um tribunal de apelações de Nova York anulou uma decisão judicial que favorecia os detentores de títulos da PDVSA a cobrar suas dívidas com a liquidação da CITGOuma decisão que de momento protege aquela empresa de um leilão de ações.
Agências AP e GDA
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