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A oposição venezuelana Delsa Solorzano denunciou esta terça-feira que um grupo de políticos antichavistas detidos no contexto da crise política desencadeada após as eleições presidenciais de 28 de julho Eles são impedidos de visitar familiares e advogadoso que – disse ele – viola a Constituição e as regulamentações internacionais.
“Ei, Freddy Superlano Está a cumprir 105 dias de prisão, durante os quais não foi visto pelos seus familiares nem pelos seus advogados”, disse o ex-deputado numa mensagem publicada na rede social X.
Ele argumentou que os líderes políticos estão em uma situação semelhante. Roland Carreño, Williams Davila, América De Grazia e Biagio Pilieri, bem como o assessor jurídico da principal coligação da oposição – Plataforma Unitária Democrática (PUD) – Perkins Rocha.
“O facto de estarem proibidos de visitar e contactar familiares e advogados viola a nossa Constituição e todos os regulamentos internacionais relativos ao tratamento das pessoas privadas da sua liberdade, em particular as Regras de Mandela”, acrescentou Solórzano.
O adversário indicou que no Regras de Mandela (Padrões mínimos da ONU para o tratamento de presos) estabelece que todas as pessoas privadas de liberdade devem ser tratadas com dignidade, sem discriminação de qualquer espécie.
Da mesma forma, indica que os presos devem ter o direito de se comunicar com suas famílias e de manter laços sociais. O regulamento proíbe o “isolamento indefinido”.
De acordo com o Fórum Penal de ONGs, na Venezuela há 1.963 “presos políticos”. Indicou que, do total, 1.836 foram detidos após as eleições presidenciais de 28 de julho, quando eclodiu uma crise política depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou o presidente Nicolás Maduro o vencedor e a oposição maioritária denunciou a fraude.
Segundo os números publicados em X pelo presidente da ONG, Alfredo Romero, 69 dos “presos políticos” são menores e têm entre 14 e 17 anos.
Por outro lado, 1.720 são homens e 243 mulheres, enquanto 1.801 são civis e 162 são militares, sempre segundo a organização, que afirma registar “o maior número de presos por motivos políticos conhecidos na Venezuela, pelo menos, no século XXI”. século.”
Familiares de detidos concluíram esta sexta-feira uma vigília de oração perto da prisão de Tocorón, no estado de Aragua (norte), onde exigiram a “plena liberdade” dos “presos políticos”, segundo a organização não-governamental Comité para a Liberdade de presos políticos.
Através
O líder da oposição Maria Corina Machado, que afirma estar escondido, manifestou este sábado o seu compromisso com a liberdade de “mais de 3.500 presos políticos” na América Latina, entre eles, afirma, há na Venezuela, que ele confia que também “serão livres”.
Os líderes da oposição e as ONG exigem diariamente, através das redes sociais, a libertação “imediata” dos detidos por motivos “políticos”, incluindo aqueles próximos de 170 membros do partido e ativistas que – denunciam – estão atrás das grades.
Recentemente, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, Assegurou que o país caribenho está “livre de presos políticos”, afirmação rejeitada pelo antichavismo e por diversos setores sociais.
(Com informações da EFE)
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