Novembro 1, 2024
Uma ONG denunciou que o Parlamento venezuelano violou a lei ao demitir um diretor eleitoral
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A ONG denuncia que o TSJ não se manifestou antes da destituição de Delpino pela Assembleia Nacional (EFE/FILE)
A ONG denuncia que o TSJ não se manifestou antes da destituição de Delpino pela Assembleia Nacional (EFE/FILE)

A organização venezuelana Acesso à Justiça Nesta quinta-feira ele acusou o Assembleia Nacional (AN) de violar os regulamentos ao demitir Juan Carlos Delpino da sua posição como reitor da Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A ONG lembrou que a legislação estabelece que antes de avançar com esta medida deve haver uma “após decisão do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ)”.

Por meio de comunicado, a ONG explicou que “Os diretores eleitorais aparecem na lista de altos funcionários do Estado que gozam do privilégio do mérito pré-julgamento.”o que implica que qualquer investigação ou processo judicial contra eles deverá receber autorização prévia do TSJ.

No entanto, o Parlamento rejeitou Delpino sem que tenha sido proferida uma decisão contra eles, nem sem que ninguém a solicite ao tribunal superior, denunciou a organização. Acesso à Justiça Descreveu a demissão como mais uma prova da inexistência do princípio da separação de poderes no país. “O Parlamento interferiu, até usurpou, os poderes da CNE, do TSJ e da Controladoria-Geral”afirmou a ONG.

O processo que a AN seguiu para destituir o Reitor Delpino é mais uma prova de que o princípio da separação de poderes, previsto no artigo 136.º da Constituição, não existe no país.“, indicaram.

“O mais grave da situação descrita foi que em nenhum momento foi dada ao ex-reitor Delpino qualquer tipo de garantia para se defender dos alegados crimes de que os deputados pró-governo o acusaram, o que deixou o ex-funcionário completamente desamparado”, disse. disse a ONG no documento.

Delpino foi demitido sem autorização prévia do Supremo, o que indica violação de procedimentos legais (EFE/ARQUIVO)
Delpino foi demitido sem autorização prévia do Supremo, o que indica violação de procedimentos legais (EFE/ARQUIVO)

No dia 17 de outubro, Assembleia Nacional solicitou o Ministério Público a abertura urgente de um investigação criminal contra Delpinoque atualmente está fora Venezuelapor supostos crimes de “corrupção”, “traição ao país” sim “associação criminosa”entre outros.

Delpino, afastado do cargo num contexto de denúncias de fraude eleitoral, havia denunciado em agosto irregularidades no eleições presidenciais de 28 de julho.

Segundo o ex-reitor, estas irregularidades minaram a confiança na integridade do processo eleitoral, no qual o presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor, resultado sinalizado como fraudulento pelo a principal coligação da oposiçãoque sustenta que o seu candidato, Edmundo González Urrutiafoi o verdadeiro vencedor.

(Com informações da EFE)

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