Setembro 19, 2024
Venezuela denuncia conspiração e anuncia prisão de 14 estrangeiros – Telemundo Miami (51)
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Venezuela denuncia conspiração e anuncia prisão de 14 estrangeiros – Telemundo Miami (51) #ÚltimasNotícias #Venezuela

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CARACAS, Venezuela – O governo venezuelano denunciou no sábado um suposto plano para atacar o presidente Nicolás Maduro e outras autoridades estatais e garantiu que deteve 14 pessoas, incluindo três americanos, que estariam relacionadas com a suposta conspiração.

Em conferência de imprensa, o ministro das Relações Interiores, Diosdado Cabello, afirmou que após trabalhos de inteligência e rastreamento também apreenderam 400 fuzis e pistolas, armas que segundo o responsável seriam utilizadas para provocar atos violentos em território venezuelano.

Cabello disse que entre os capturados estão três americanos, dois espanhóis e um tcheco.

Entre os americanos, mencionou um homem que identificou como Joseph Castañeda Gómez, que disse ser marinheiro da Marinha dos EUA e a quem acusou de pertencer a uma “equipa de mercenários”.

“O governo dos Estados Unidos não está imune a esta operação”, disse, acrescentando que por trás dela está um personagem do “desastroso tráfico de armas” a quem chamou de Iván Simonovis.

Em 2002, Simonovis – então chefe da segurança cidadã em Caracas – foi preso sob o que alegou serem falsas acusações de ordenar à polícia que disparasse contra manifestantes pró-governo que tinham saído às ruas para defender Hugo Chávez durante um breve golpe de Estado. Dezenove pessoas morreram em consequência do tiroteio num viaduto no centro de Caracas. Simonovis fugiu em 2019.

Cabello afirmou que agências de inteligência dos Estados Unidos e da Espanha estariam por trás da operação.

A Associated Press não conseguiu obter imediatamente uma reação das autoridades dos EUA em relação a essa reclamação.

A AP enviou um e-mail à embaixada espanhola em Caracas solicitando comentários, mas até agora não recebeu resposta.

O presidente venezuelano e seus aliados acusaram em diversas ocasiões os Estados Unidos de promoverem supostas conspirações e ataques contra o governo do país sul-americano, o que as autoridades norte-americanas rejeitaram.

A Marinha dos EUA está investigando a detenção de um fuzileiro naval na Venezuela que estava em viagem pessoal, informaram esta quarta-feira fontes do Pentágono à EFE.

Caracas rompeu relações com os Estados Unidos em 2019.

Em Setembro de 2020, o Presidente Maduro anunciou que tinha tomado a decisão de promover um amplo plano de segurança com vista a frustrar um alegado complô desestabilizador orquestrado por Washington e que, segundo o governante, veio à luz após a captura de um alegado espião que estaria ligado à Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA).

O governo Maduro aumentou recentemente as tensões com Espanha, um país que acolheu o ex-candidato presidencial Edmundo González após conceder asilo político.

A oposição sustenta que González venceu de forma decisiva nas eleições presidenciais de 28 de julho.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, alertou na sexta-feira que Caracas não permitirá “qualquer ação intervencionista” depois que a ministra da Defesa da Espanha, Margarita Robles, descreveu o governo Maduro como uma “ditadura”.

Após a sua chegada a Madrid, o antigo candidato presidencial González manteve reuniões com líderes espanhóis que lhe manifestaram o seu apoio.

A comunidade internacional questionou os resultados anunciados oficialmente que deram a vitória a Maduro para um terceiro mandato.

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