Setembro 19, 2024
Venezuela diz que SEAL da Marinha dos EUA está entre os estrangeiros presos por suposta ‘operação’ da CIA para assassinar Maduro
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Venezuela diz que SEAL da Marinha dos EUA está entre os estrangeiros presos por suposta ‘operação’ da CIA para assassinar Maduro #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Por Mauricio Torres, CNN

(CNN) — A Venezuela diz que prendeu seis estrangeiros, incluindo um SEAL da Marinha dos EUA, por um suposto complô para “desestabilizar” o país, que está em crise desde as eleições contestadas no início deste ano.

O ministro do Interior, Diosdado Cabello, alegou que o suposto complô foi liderado pela CIA e tinha como objetivo assassinar o líder do país, Nicolás Maduro. O Departamento de Estado dos EUA rejeitou a alegação como “categoricamente falsa”.

A acusação ocorre no momento em que a oposição venezuelana, vários líderes latino-americanos e os Estados Unidos se recusam a reconhecer a contestada vitória eleitoral de Maduro, que foi seguida por protestos mortais durante os quais milhares de pessoas foram presas.

Em uma entrevista coletiva no sábado, Cabello identificou o suposto Navy SEAL como William Joseph Castañeda Gómez, e afirmou que ele era o líder da operação. O ministro também nomeou outros dois americanos detidos: David Estrella e Aaron Barrett Logan.

O ministro disse que, além dos americanos, dois cidadãos espanhóis – José María Basoa Valdovinos e Andrés Martínez Adasme – e um cidadão tcheco, Jan Darmovzal, foram presos. Autoridades venezuelanas também apreenderam 400 rifles americanos ligados ao suposto complô, disse ele.

“A CIA está na vanguarda desta operação”, disse Cabello na coletiva de imprensa, alegando que o Centro Nacional de Inteligência da Espanha também estava envolvido. “Isso não nos surpreende nem um pouco”, disse ele.

Ele alegou que a operação tinha “objetivos muito claros de assassinar o presidente Nicolás Maduro” e outros políticos venezuelanos de alto escalão, incluindo ele e o vice-presidente.

O Departamento de Estado negou as alegações. Um porta-voz confirmou no sábado que um membro do exército dos EUA havia sido preso na Venezuela, e que o departamento estava “ciente de relatos não confirmados de dois cidadãos americanos adicionais detidos” no país.

“Quaisquer alegações de envolvimento dos EUA em um complô para derrubar Maduro são categoricamente falsas”, acrescentou o porta-voz. “Os Estados Unidos continuam a apoiar uma solução democrática para a crise política na Venezuela.”

O departamento está buscando informações adicionais, disse o porta-voz.

Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores espanhol disse à Reuters que estava pedindo mais informações à Venezuela.

“A embaixada espanhola enviou uma nota verbal ao governo venezuelano solicitando acesso aos cidadãos detidos para verificar suas identidades e nacionalidades e para saber exatamente do que são acusados”, disse a fonte à Reuters, falando sob condição de anonimato.

Crise política

A Venezuela ainda está lidando com as consequências da eleição presidencial de julho, na qual Maduro conquistou um terceiro mandato, apesar do ceticismo global sobre o resultado e da indignação do movimento de oposição do país.

A coalizão que apoia o líder da oposição Edmundo Gonzalez insiste que o voto foi roubado, publicando on-line planilhas de contagem de votos que, segundo especialistas, indicam que Maduro na verdade perdeu a presidência por uma margem significativa.

Os EUA reconheceram González como o candidato que recebeu mais votos naquela eleição, mas não o reconheceram formalmente como presidente eleito da Venezuela.

Na semana passada, Gonzalez voou para a Espanha, fugindo da Venezuela depois que um mandado de prisão foi emitido acusando-o de terrorismo, conspiração e outros crimes.

Na quinta-feira, os EUA impuseram sanções a autoridades venezuelanas alinhadas a Maduro por supostamente obstruírem a eleição.

Os EUA também anunciaram que um avião venezuelano usado por Maduro para viagens internacionais foi apreendido na República Dominicana; um segundo avião ligado a Maduro está sob vigilância 24 horas por autoridades na República Dominicana, disse uma fonte com conhecimento do assunto à CNN.

Enquanto isso, dentro do país, o governo de Maduro reprimiu a dissidência – a repressão mais dura em anos, de acordo com a Human Rights Watch. Os protestos foram ferozmente reprimidos, cerca de 2.400 pessoas foram presas e muitas outras estão agora fugindo do país.

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