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Venezuela e Rússia assinaram um total de 17 acordos nesta quinta-feira (07/11/2024). Segundo o presidente Nicolás Maduro, eles selam “o caminho da cooperação” até 2030 e cobrem áreas estratégicas como a “inteligência” contra a “espionagem”, os investimentos militares e energéticos.
“Foram assinados 17 acordos para desenvolvimento partilhado, investimentos mútuos”, disse Maduro durante um evento no palácio Miraflores após a 18ª reunião da comissão intergovernamental de alto nível (Cian) composta por delegados de ambos os países.
“Hoje, com estes acordos que assinamos, com estes contratos que assinamos, selamos e consolidamos o caminho de união e cooperação entre a Rússia e a Venezuela para o resto dos anos que virão entre agora e 2030 e além”, disse o concluiu o presidente.
Anteriormente, a Vice-Presidente e Ministra do Petróleo, Delcy Rodríguez, e o Vice-Presidente do Governo da Rússia, Dmitry Chernishenko, assinaram um documento de cooperação no “uso de drones” e “questões de inteligência e contra-espionagem contra a espionagem”.
Armas e equipamento militar
Chernishenko sublinhou a vontade do seu país de suprir “plenamente” as “necessidades das forças armadas venezuelanas” com “exemplos mais sofisticados de armas e maquinaria militar”, segundo a tradução do canal estatal VTV.
Rodríguez, por sua vez, agradeceu ao presidente russo, Vladimir Putin, o apoio ao “equipamento” das Forças Armadas venezuelanas e a troca de cooperação para a “proteção” da “integridade territorial e garantia da nossa soberania nacional”.
A relação Caracas-Moscou fortaleceu-se durante o governo do falecido ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013). Em 2004, foi criada a comissão de alto nível entre os dois países e, desde então, foram assinados mais de 400 acordos.
A Rússia tem sido fornecedora de equipamento militar para a Venezuela, incluindo aeronaves Sukhoi e rifles Kalashnikov.
Acordos no setor energético
As partes assinaram também acordos para “formação e assessoria técnica” na área energética e para “prestação de serviços petrolíferos e tecnologia de recuperação de petróleo bruto extrapesado”.
A Rússia afirmou que a Venezuela é um “parceiro confiável” na América Latina e expressou o seu total apoio ao governo do presidente Nicolás Maduro, reeleito em julho para um terceiro mandato consecutivo de seis anos em meio a alegações de fraude.
O governo russo também manifestou a sua vontade de ajudar a recuperação económica da Venezuela e a sua afectada indústria petrolífera, que procura recuperar após anos de crise devido a problemas de corrupção e desinvestimento. Atualmente produz pouco mais de 900 mil barris por dia.
“O lado russo está pronto para fornecer acesso a capital e competências para o desenvolvimento de setores-chave da economia venezuelana, isto diz respeito principalmente ao setor de petróleo e gás, mineração e ao complexo agrário-industrial”, observou Chernishenko.
gs (afp, efe)
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