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Caracas, 7 nov (EFE).- A Venezuela e a Rússia assinaram esta quinta-feira um total de 17 acordos em diversas áreas, incluindo a cooperação militar, consolidando assim uma relação bilateral “livre de pressões” e “chantagens”, segundo o presidente venezuelano. Nicolás Maduro, juntamente com o vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Chernyshenko, em visita a Caracas.
As delegações dos dois países, que realizaram na capital venezuelana a 18ª reunião da Comissão Intergovernamental de Alto Nível (CIAN), assinaram, entre outros instrumentos, um “plano de desenvolvimento de áreas-chave” para a cooperação bilateral até 2030.
Os acordos abrangem também sectores como tecnologia, energia, educação, comércio, finanças e turismo, explicou o chefe de Estado, que previu “investimentos mútuos” e “novos modelos de pagamento” na moeda russa, o rublo, e na moeda venezuelana, o bolívar.
Maduro manifestou a sua satisfação pelo trabalho realizado por ambas as equipas da CIAN, traduzido em “resultados que consolidam um caminho de união” entre a Rússia e a Venezuela, que selam e consolidam – expressou – a sua cooperação “de agora até 2030 e além”. ” “.
O líder latino-americano, que considera o seu homólogo russo, Vladimir Putin, um “querido amigo” e um “querido irmão mais velho”, disse que Caracas e Moscovo estão a construir uma relação “inexpugnável”, “ganha-ganha”, “livre de pressão, chantagem e sanções”.
Por sua vez, Chernyshenko – vice-primeiro-ministro russo do Turismo, Desporto, Cultura e Comunicação – disse que “forjaram laços que não podem ser quebrados” e estão “unidos pela parceria estratégica que não sofre com nenhuma situação”.
“Compreendemos a necessidade de reduzir a dependência dos recursos energéticos e proteger a soberania. O lado russo está disposto a garantir apoio para aumentar o potencial de criação de uma economia independente e auto-suficiente da Venezuela”, disse o representante do gigante euro-asiático, que disse acrescentou que empresários de seu país estão dispostos a trabalhar na Venezuela.
Ambas as delegações assinaram memorandos de entendimento entre as petrolíferas estatais PDVSA e Rosneft sobre formação, formação e assessoria técnica para a segurança integral do sector energético, segundo o canal estatal Venezolana de Televisión (VTV).
Também assinaram um acordo na área de segurança sobre “questões de inteligência, contra-espionagem e contra-espionagem”, sobre o qual não deram mais detalhes.
O Governo de Putin é um dos que reconhece a proclamada reeleição de Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho, resultado questionado por numerosos países e apontado como fraudulento pelo antichavismo maioritário, que insiste na vitória do seu candidato, Edmundo . González Urrutia.
(c) Agencia EFE
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