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Para Estrasburgo, o candidato da oposição é o legítimo presidente do país latino-americano. A resolução pede aos governos da UE que garantam que ele possa tomar posse em 10 de janeiro. Um mandado de prisão internacional também foi solicitado contra Maduro.
L’Osservatore Romano
Com 309 votos a favor, 201 contra e 12 abstenções, o Parlamento Europeu aprovou na quinta-feira, 19 de setembro, uma resolução que reconhece o candidato da oposição Edmundo González Urrutia como o legítimo presidente da Venezuela.
A resolução não vinculativa insta os governos da União Europeia a reconhecer a vitória de González Urrutia nas eleições presidenciais de 28 de julho, a garantir que ele possa tomar posse em 10 de janeiro de 2025 e a solicitar um mandado de prisão internacional contra Nicolás Maduro, proclamado vencedor pela junta eleitoral do país sul-americano (sob seu controle), apesar da falta de publicação da ata oficial das eleições. A resolução da UE considera que a votação no final de julho foi uma “fraude eleitoral”. Numa nota, o governo venezuelano “repudiou” a resolução do Parlamento Europeu.
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