Setembro 21, 2024
Venezuela: Vítimas de violência da direita morrem com tiros nas costas e na cabeça
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Pequenos comandos de extrema direita nas ruas das áreas periféricas de Caracas, 30 de julho de 2024. Foto: X/ @aapayes


14 de agosto de 2024 Hora: 15h09

Os incidentes foram desencadeados por declarações feitas por Maria Corina Machado, uma política de extrema direita que rejeitou os resultados eleitorais.

Na quarta-feira, o jornal venezuelano Últimas Notícias publicou uma investigação jornalística mostrando que a violência que eclodiu após as eleições presidenciais deixou 25 mortos e 192 feridos.

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Os incidentes violentos foram desencadeados por declarações feitas na madrugada de 29 de julho, quando a política de extrema direita Maria Corina Machado rejeitou o primeiro boletim de resultados eleitorais emitido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que declarou o presidente Nicolás Maduro o vencedor.

Alegando fraude, ela apresentou resultados completamente diferentes e anunciou que o novo presidente da Venezuela era Edmundo Gonzalez, que supostamente recebeu 67 por cento dos votos. Após essas declarações infundadas, ativistas de extrema direita começaram suas ações vandalísticas.

“Grupos de jovens encapuzados começaram a invadir as ruas e a arrancar os cartazes de Maduro para iniciar as primeiras fogueiras. Eles viraram contêineres de lixo e espalharam resíduos pelas ruas, que bloquearam com toras, pneus e tampas de bueiros,” Últimas Notícias lembrado.

“Três horas depois, as ruas das áreas periféricas de Caracas estavam em chamas, assim como as redes sociais, onde vídeos desses eventos, narrados pelos próprios perpetradores, estavam se espalhando, xingando Maduro e anunciando ‘Estamos indo atrás de vocês’”, acrescentou.

Em meio à violência desencadeada pelos Small Commandos da extrema direita, o empresário americano Erik Prince alimentou as chamas com uma postagem dizendo: “Aviso: os verdadeiros americanos não tolerarão que você abuse daqueles que buscam a liberdade. Diga NÃO ao socialismo! O Tribunal Penal Internacional ou algo pior aguarda. Saia agora em paz!”, escreveu ele, dirigindo-se ao presidente venezuelano Maduro.

A violência também afetou 60 observadores internacionais que estavam em uma tenda do CNE que foi alvejada da rua. Naquele dia, a Guarda Nacional Bolivariana (GNB) capturou 20 ativistas perto da sede do CNE e frustrou um ataque ao Palácio de Miraflores. Na contagem de fatalidades, o Últimas Notícias relatório menciona atos de violência sem precedentes, como o assassinato de Isabel Cirilia, uma mulher de 72 anos que recebeu 48 facadas na cabeça.

“Na madrugada de 30 de julho, aproximadamente sete corpos de áreas vandalizadas por indivíduos encapuzados chegaram ao necrotério de Bello Monte. Uma das vítimas foi Jeison Bracho, um homem de 22 anos, morto no setor El Limon, na antiga rodovia Caracas-La Guaira, onde havia distúrbios. Um casal em motocicletas passou e atirou na cabeça de Jeison.”

O Últimas Notícias investigação jornalística compila dados sobre as vítimas conhecidas e detalha as circunstâncias em que morreram. Entre elas estava também José Torrents, um Primeiro Sargento da Guarda Nacional Bolivariana, que tentou conter grupos violentos que atacavam a Brigada Paraquedista.

“Grupos terroristas dispararam contra os policiais. Torrents recebeu um tiro no pescoço, o que causou sua morte”, relatou o procurador-geral Tarek William Saab, que indicou que o autor deste crime foi identificado por meio de um vídeo e está atualmente sob custódia.

teleSUR/ JF Fonte: Últimas Notícias

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