Hot News
Bruxelas, 28 set (EFE).- Cinquenta pessoas reuniram-se este sábado em Bruxelas para pedir o reconhecimento do opositor Edmundo González Urrutia como vencedor das eleições na Venezuela, nas quais o Governo sul-americano declarou o triunfo do atual presidente, Nicolás Maduro, e que a oposição considera uma fraude.
Também foram realizadas manifestações em outras cinco cidades belgas (Antuérpia, Liège, Mons, Tervuren e Turhout) que fazem parte do “protesto mundial” convocado hoje pelo antichavismo, que espera manifestações na Venezuela e em 53 outros países assim que se transformarem dois meses após as controversas eleições e coincidindo com a Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque.
“Queremos que três pontos sejam esclarecidos: o primeiro é que a Venezuela obtenha a sua liberdade democrática, o segundo é reconhecer Edmundo González Urrutia como presidente da Venezuela, que venceu as eleições de 28 de julho com 7,1 milhões de votos equivalentes a 67% dos votos. massas”, disse à EFE María P. Arreaza, representante da organização Veneuropa que convocou os protestos na Bélgica.
O terceiro objetivo, acrescenta, é “exigir ações do Tribunal Penal Internacional para tomar decisões sobre os crimes contra a humanidade” que o regime de Maduro teria cometido, em resposta aos autos que já foram apresentados àquele tribunal.
“É importante que haja atenção internacional e é por isso que neste período em que se realiza a Assembleia Geral das Nações Unidas queremos que seja votada a questão da Venezuela, que haja uma decisão da maioria dos países democráticos para que que seja tomada uma decisão contra o que está acontecendo na Venezuela”, explica.
Neste sentido, pedem também a outras organizações internacionais como a União Europeia – cujas principais instituições estão sediadas em Bruxelas – que “tomem decisões concretas para ver uma Venezuela livre” e em defesa dos direitos humanos e democráticos.
“O problema da Venezuela não é apenas um problema da Venezuela. O problema da Venezuela torna-se um problema para os países da região, mas também para os países europeus”, diz Arreaza, lembrando que dos quase oito milhões de venezuelanos que deixaram o país devido à situação política, económica ou de segurança, muitos foram para a Europa.
Por isso, além de exibirem faixas pedindo “liberdade para a Venezuela”, o “fim da tortura” ou a saída de Maduro, distribuíram panfletos entre os transeuntes nos quais explicam sua posição e instam-nos a escrever aos moradores locais. autoridades pedindo-lhes que “denunciem a fraude e apoiem a oposição democrática venezuelana”.
Depois das eleições de 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Nicolás Maduro vencedor, mas ainda não publicou os resultados desagregados para o confirmar – como previa o seu calendário oficial – apesar das reivindicações da oposição e de boa parte da comunidade internacional. comunidade.
Entretanto, a oposição reivindica a vitória de González Urrutia, exilado em Espanha desde 8 de setembro, com base em mais de 80% das atas recolhidas de testemunhas e membros das mesas de voto, que o Governo considera falsas. EFE
(Foto)
Siga-nos nas redes sociais:
Hotnews.pt |
Facebook |
Instagram |
Telegram
#hotnews #venezuela #noticias #AtualizaçõesDiárias #SigaHotnews #FiquePorDentro #ÚltimasNotícias #InformaçãoAtual