Setembro 21, 2024
Venezuelanos se reúnem em São Francisco para protestar contra os resultados eleitorais – Telemundo Bay Area 48
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Venezuelanos se reúnem em São Francisco para protestar contra os resultados eleitorais – Telemundo Bay Area 48 #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Dezenas de venezuelanos protestaram em São Francisco no domingo contra o que muitos chamaram de “fraude” nas eleições presidenciais da Venezuela.

As eleições da semana passada causaram controvérsia generalizada depois que o atual homem forte da América do Sul, Nicolás Maduro, afirmou ter vencido as eleições, apesar das evidências em contrário.

O grupo, que se reuniu no Edifício Ferry da cidade, disse estar ali apoiando o “legítimo” presidente eleito Edmundo González Urrutia.

“Todos querem que Maduro deixe o governo porque ele não é bom para o povo”, disse Edgar Mota, um dos manifestantes.

Os manifestantes agitaram a bandeira venezuelana e adoraram as cores nacionais: vermelho, azul e amarelo. Muitos levantaram a voz cantando o hino nacional venezuelano.

Cartazes feitos à mão pediam a renúncia do “regime criminoso” de Maduro e em uníssono manifestantes de todas as idades gritavam “Liberdade! Liberdade! Liberdade!”

“Queremos mudança, mas de uma forma especial. E é por isso que queremos, e é por isso que precisamos, que a comunidade internacional reconheça o triunfo de Edmundo González”, disse Mota.

Após os controversos resultados eleitorais, o governo de Maduro prendeu centenas de apoiantes da oposição que saíram às ruas alguns dias depois.

O governo também ameaçou prender a líder da oposição María Corina Machado e o seu candidato presidencial escolhido a dedo, Edmundo González Urrutia.

Para obter esses resultados, a AP passou a utilizar cerca de 24 mil imagens de editais, que representam os resultados de 79% das urnas eletrônicas do país. Cada relatório de escrutínio, ou em espanhol conhecido como atos, continha um código QR codificado. A AP descodificou e analisou as folhas que levaram a um apuramento de 10,62 milhões de votos.

No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela disse na sexta-feira que, de acordo com quase 97% dos editais, Maduro obteve 6,4 milhões de votos (51%), enquanto González recebeu 5,3 milhões (46%).

Isto ocorre depois que o tribunal superior do país, conhecido como Supremo Tribunal de Justiça, ordenou que o CNE, controlado por Maduro, fornecesse folhas de contagem de votos no prazo de três dias. Nas eleições anteriores, o governo publicou recontagens ao nível do distrito eleitoral.

O presidente da CNE, Elvis Amoroso, disse que a agência lidou com um ataque à “infra-estrutura tecnológica” que causou o atraso na apresentação dos resultados completos.

A manifestação de São Francisco também acontece no mesmo dia em que a líder da oposição venezuelana María Corina Machado se juntou a milhares de manifestantes em Caracas.

“Após seis dias de repressão brutal, eles pensaram que iriam nos silenciar, intimidar ou paralisar”, disse ele aos apoiadores da oposição. “A presença de cada um de vocês aqui hoje representa o melhor da Venezuela”.

Machado, que está escondido desde terça-feira, foi desqualificado pelo governo Maduro para concorrer a cargos públicos durante 15 anos.

Na sexta-feira, agressores mascarados saquearam a sede da oposição e vandalizaram o espaço.

De acordo com a Human Rights Watch, pelo menos 20 pessoas morreram em protestos pós-eleitorais. E o governo informou que quase 1.200 pessoas foram presas em conexão com as manifestações.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) considerou os resultados eleitorais do país pouco confiáveis ​​e instou as pessoas a protestarem pacificamente.

“Hoje pedimos que não haja mais presos políticos, nem mais pessoas torturadas, nem mais pessoas desaparecidas, nem mais pessoas assassinadas”, afirmou a OEA.

A administração Biden juntou-se a outros governos, como Argentina, Costa Rica, Equador, entre outros, para reconhecer González como o vencedor eleitoral. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, citou a medida como tendo ocorrido depois de analisar “evidências contundentes”.

Rússia, China e Cuba reconheceram Maduro como o vencedor e parabenizaram-no.

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