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Depois que o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciou o presidente Nicolás Maduro como vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho de 2024, milhares de pessoas manifestaram-se em vários pontos do país. Os protestos deixaram pelo menos 27 mortos e mais de 2.400 presos.
O candidato da oposição Edmundo González Urrutia, solicitado pela justiça venezuelana, decidiu exilar-se em Espanha, mas continua a ser reivindicado como “presidente eleito da Venezuela” pela oposição.
Vídeos do Peru
Através de uma pesquisa no Google com a frase “Para que você respeite o sistema”foi encontrada nota publicada pelo meio peruano RPP Noticias em 28 de março de 2023. A publicação inclui uma reportagem em vídeo sobre o assassino, na qual aparecem as imagens viralizadas, gravadas mais de um ano antes das eleições na Venezuela.
Segundo a reportagem, os acontecimentos foram registrados nas cidades de Talara (Piura) e Chiclayo (Lambayeque), localizadas no norte do Peru.
A hipótese da polícia sugeria que as vítimas se recusaram a pagar aos credores. Outro relato dos acontecimentos indicava que o homem assassinado em Piura, um motorista de ônibus “mototáxi”havia sido extorquido por máfias “coleta de cotas”.
Em abril de 2023, a polícia anunciou a captura da quadrilha de pistoleiros que havia registrado os crimes. Segundo novas informações, o motivo dos assassinatos teria sido um acerto de contas entre grupos criminosos no norte do Peru.
Vídeo da Venezuela em 2014
As publicações virais também incluem um fragmento de um vídeo em que uma mulher que se apresenta como Mariel explica os motivos pelos quais protesta na Venezuela. A sequência termina com uma chamada para compartilhamento do material e um texto que diz: “#SOS Venezuela”.
Uma busca por esse termo no YouTube resultou em um vídeo intitulado “SOS Venezuela”, publicado em 3 de março de 2014. É a mesma gravação e mostra dados sobre a repressão aos protestos e números sobre a situação na Venezuela.
O vídeo corresponde ao contexto dos massivos protestos antigovernamentais na Venezuela em 2014, alimentados pelo aumento da criminalidade, da inflação e da escassez de produtos básicos.