A depravação é vista uma vez que prática generalizada no nosso país por segmento de 93% dos portugueses, um número que coloca Portugal uma vez que o terceiro país na União Europeia (UE) onde a percepção deste violação é maior, de conciliação com o mais recente Eurobarómetro.
O Eurobarómetro é o instrumento de sondagem solene utilizado pelo Parlamento Europeu, Percentagem Europeia e outras instituições e agências da UE para monitorizar regularmente o estado da opinião pública na Europa, muito uma vez que atitudes sobre questões de natureza política ou social.
Neste Eurobarómetro Próprio 2023, e em resposta à questão “Em que medida pensa que o problema da depravação é geral em Portugal?”, 93% dos 1.021 portugueses inquiridos neste estudo responderam que consideraram levante problema “totalmente geral”, mais três pontos percentuais face a 2022. Neste campo, Portugal fica exclusivamente detrás da Croácia com 96% e da Grécia, que lidera com 97%, sendo que a média da União Europeia (UE) é de 70%.
Por sua vez, 66% dos inquiridos consideram que, nos últimos três anos, o nível de depravação aumentou, um aumento de 15% face a 2022, com 25% a declararem que acham que a depravação continua “a mesma”.
As instituições políticas e empresariais reúnem também a suspicácia dos portugueses, com 85% a responderem que consideram que “as relações muito importantes entre as empresas e a política em Portugal conduzem à depravação”. Aliás, 78% reconhecem que “os casos de subida depravação não são suficientemente processados em Portugal”, com 84% acham que “em Portugal, o nepotismo e a depravação prejudicam a concorrência empresarial”. Em todos estes parâmetros, uma porcentagem aumentou face a 2022.
No entender de Nuno Cunha Rolo, Presidente da TI Portugal, “a quase totalidade dos ouvidos portugueses considera que a depravação é geral em Portugal e dois terços reivindicados que ela aumentou. Isto evidencia o quanto o país está estagnado no esforço e eficiência das políticas de transparência e integridade e subdesenvolvido no aproveitamento e distribuição da riqueza pátrio.”
Ó Índice de Perceção da Corrupção de 2022 (CPI 2022) – relatório publicado anualmente pela Transparência Internacional – revela que o combate à depravação no nosso país é frágil e não regista avanços recentes desde 2012. Com 62 pontos, Portugal voltou a igualar a posição registada no ano pretérito – e também em 2019 –, com pior avaliação que há 5 anos (64 pontos ) e 10 anos (64 pontos), e continua aquém do valor médio da Europa Ocidental e União Europeia (66 pontos).
Consulta o infográfico com os resultados do Eurobarómetro Próprio 2023 para Portugal aqui.
Mais informações não site do Eurobarómetro.