Setembro 20, 2024
A economia portuguesa deverá crescer o dobro da Zona Euro – XXIII Governo

A economia portuguesa deverá crescer o dobro da Zona Euro – XXIII Governo

A Comissão Europeia reviu em alta a aceleração do crescimento para Portugal. Em vez de 1%, a Comissão prevê agora que a economia portuguesa cresça 2,4% este ano, e 1,8% em 2024.

Segundo as novas previsões, Portugal vai crescer significativamente acima da média da União Europeia e da Zona Euro. Apesar de os parceiros europeus também terem agora melhores perspectivas, a Comissão Europeia espera um crescimento de 1% para a UE e de 1,1% para os países da moeda única, este ano. Para 2024, a expectativa é de um crescimento de 1,7% na UE e 1,6% na zona euro.

Quanto à inflação, a Comissão espera que um abrandamento da subida de preços em Portugal este ano, embora o valor ainda seja elevado. A expectativa é de um índice harmonizado de preços de 5,1%, um valor que se iguala à previsão do Governo.

O Primeiro-Ministro António Costa afirmou, numa declaração na Islândiaonde está em visita oficial, que «quando temos uma boa notícia na economia, isso não nos deve fazer descansar. Pelo contrário, deve fazer-nos compreender o seguinte: Tal como nas bicicletas, ou continuamos a pedalar e a economia continua a crescer, ou se paramos então a bicicleta não anda e até pode mesmo descarrilar».

Assim, «a solução é mesmo continuar a pedalar para que a economia continue a dar bons resultados, traduzindo-se numa melhoria da qualidade de vida dos portugueses».

Portugal terá de «continuar a manter um elevado nível de emprego, porque essa é a melhor forma de a economia se traduzir no dia-a-dia das pessoas», disse.

Terá também de «manter a trajetória de recuperação dos rendimentos, que está patente no acordo de concertação social que assinámos de forma a garantir que, no final da legislatura, os cálculos dos portugueses aumentem o seu peso no Produto Interno Bruto para 48%, ou seja, a média comunitária».

Os dados mostram que o País deve «continuar a adotar o mesmo tipo de medidas de combate à inflação, com redução do IVA, apoios às famílias, aumento intercalar dos vencimentos a pagar este mês à função pública e, em julho, aos pensionistas».

António Costa afirmou ainda que «continuar a sustentar as políticas de rendimento é da maior importância», e, ao mesmo tempo, «continuar a ter recursos para melhorar o Serviço Nacional de Saúde ou a escola pública».

Atualizado às 17h15

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