A Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, afirmou que a arte contemporânea é «um pilar medial da política de cultura» e que há «uma certa pujança da produção artística portuguesa». Isabel Cordeiro destacou também «o reforço» dos programas e orçamentos para obtenção de obras para a coleção do Estado e «a estruturação» da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
A Secretária de Estado falou em Madrid, na ARCOmadrid, em Espanha, a maior feira de arte contemporânea da Península Ibérica, que conta leste ano com 211 galerias, 17 delas portuguesas.
Para a Secretária de Estado é «é um ocorrência absolutamente incontornável no universo da arte contemporânea», no qual se destaca «o esforço absolutamente assinalável» de 17 galerias portuguesas para estarem presentes com «um leque muitíssimo vasto» de artistas, desde consagrados a emergentes , que «estão a surgir com uma pujança incrível».
Isabel Cordeiro disse também que há «um dinamismo» na produção artística contemporânea e «um recrudescimento do mercado da arte», que «é muito saudável» e «muito positivo» para artistas, galerias e «para quem gosta de arte contemporânea, que é um público cada vez mais vasto e mais jovem».
Expansão de públicos e entrada à arte contemporânea
Sobre o dilatação de públicos e do entrada à arte contemporânea, Isabel Cordeiro recordou a reunião, na semana passada, em Vila Novidade de Foz Côa – num «território de fronteira», «fora dos circuitos habituais» e afastados dos «grandes centros urbanos» – de uma exposição que pretende ser o primeiro momento de circulação da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) pelo País.
A leste propósito, destacou também a iniciativa paralela à ARCOmadrid que a Embaixada de Portugal organiza desde 2022, na capital espanhola, e que consiste numa mostra de arte contemporânea na residência solene do emissário, para promover artistas portugueses, e que leste ano colocou o foco em coleções de regiões transfronteiriças.
Segundo a Secretária de Estado, a zona transfronteiriça entre Portugal e Espanha – para a qual os dois países acordaram desenvolver em 2020 uma estratégia conjunta – «é um dos temas que está muito em cima da mesa» e «é muito importante» também no contextura da Cultura, nomeadamente, «o reforço da colaboração interinstitucional nos territórios transfronteiriços».