Abril 21, 2025
Ataques russos a jornalistas na Ucrânia causaram 11 mortos e dezenas de feridos – Atualidade

Ataques russos a jornalistas na Ucrânia causaram 11 mortos e dezenas de feridos – Atualidade

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A informação foi avançada hoje pela organização não-governamental (ONG) Repórteres sem Fronteiras (RSF).

A ONG denunciou que “jornalistas e meios de informação estão na mira das forças armadas russas” e aplaudiu “a coragem” dos “milhares” que continuam a revestir o conflito, “apesar de um contexto de segurança que só piora”.

A RSF tem documentados mais de 50 ataques contra mais de 100 jornalistas, que resultaram em mortes, ferimentos, sequestros, tortura ou traumas causados pelos bombardeamentos.

Para mais, nas zonas ocupadas “as vozes independentes locais foram reduzidas a zero”.

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A responsável da RSF para a Europa, Jeanne Cavelier, indicou que “os meios são vítimas diretas da invasão russa da Ucrânia. Desgraçadamente, em 2023, uma vez que em 2022, jornalistas que trabalhavam no terreno pagaram o seu trabalho com a vida”.

No último ano, morreram dois jornalistas na Ucrânia, o franco-bósnio Arman Soldin, da AFP, vítima de uma ‘chuva’ de morteiros, em 9 de maio, quando cobria o conflito perto de Bakhmout, e o ucraniano Bohdan Bitik, que colaborava com o correspondente do quotidiano italiano La Republica, perto de Kherson, onde foi fraco por um ‘sniper’ russo.

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Antes, durante o primeiro ano de guerra foram mortos nove jornalistas e feridos outros 35.

A RSF denunciou disparos contra torres de televisão, locais de redações ou lugares habitualmente frequentados por jornalistas.

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Expôs ainda que pelo menos 12 jornalistas estão detidos nas regiões ocupadas e o desaparecimento de Victoria Roshchyna, colaboradora da Ukrainska Pravda, tal qual paradeiro se ignora desde 4 de agosto, e Dmytro Khyliuk, que trabalhava para a filial noticiosa em risco Unian, que se suspeita esteja retido na Federação Russa.

A ocupação russa, o quase desaparecimento do mercado publicitário, a falta de trabalhadores e a devastação de material são algumas das razões que explicam o fecho de 233 meios ucranianos desde o início da invasão russa, ainda segundo a ONG.

A RSF já apresentou oito queixas por crimes de guerra no Tribunal Penal Internacional e na justiça ucraniana, além de outros dois junto da justiça francesa.

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