Novembro 6, 2024
Brasil se reaproxima de Portugal depois de seis anos

Brasil se reaproxima de Portugal depois de seis anos

Sábado (22) foi um dia em que o presidente Lula aprovou seu tempo com as duas maiores autoridades do governo português.

De manhã com o presidente Marcelo Rebelo. No regime parlamentarista de Portugal, a trouxa é mais cerimonial, mas a sem cerimônia que os dois demonstraram atestavam uma boa relação não só entre os dois países, mas também a nível pessoal.

Numa entrevista coletiva, o presidente Lula foi perguntado se aceito na Ucrânia para conversar sobre a guerra.

“Ao mesmo tempo em que meu governo condena a violação à integridade territorial da Ucrânia, defendemos uma solução política negociada para o conflito. Precisamos gerar urgentemente um grupo de países que tentem sentar-se à mesa tanto com a Ucrânia porquê com a Rússia para encontrar a tranquilidade”, disse Lula.

A tarde foi toda com o primeiro ministro Antônio Costa, reeleito no ano pretérito. Ele é do Partido Socialista e Portugal tem se evidenciado na União Europeia porquê um país com um bom desempenho na economia e também com boas ações ligadas ao meio envolvente.

Ao todo, 13 acordos foram assinados nessa cimeira, que é a vocábulo utilizada pelos portugueses para descrever encontros entre governos. Esse foi o 13º, mas fazia tempo que não acontecia. Durante os últimos seis anos, os governos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro ignoraram a parceria histórica com Portugal. Um distanciamento que atrasou uma relação que poderia ser ainda mais próxima e produtiva, segundo Lula.

“Dá pra gente imaginar a irresponsabilidade de quem governou o Brasil nos últimos seis anos. (…) Imagina se nós pudéssemos conversar uma mídia de 11 acordos cada ano que tem uma cimeira, significa que nós deixamos de variar com Portugal no mínimo 66 acordos, que poderiam fazer com que a nossa relação fosse mais extraordinária do que ela é”.

O transacção entre Brasil e Portugal gera murado de US$ 6 bilhões por ano. Lula tem a avidez de vergar esse número.

“Temos um potencial inesperado para vergar o fluxo de transacção exterior entre nossos países. Podemos ser mais excluídos. Permitir que nossos empresários e ministros conversem mais. Discutamos mais em procura de perspectivas de horizonte no financiamento de nossas indústrias e produtos. O papel de um governante é penetrar as portas, mas quem sabe fazer negócio e tem cultura para isso são os empresários”.

Ao colocar uma grinalda de flores no túmulo de Luís de Camões, o poeta dos Lusíadas, no Mosteiro dos Jerônimos, o presidente Lula homenageava a base mais importante dessa relação: nosso linguagem.

Na mesma região, fica o Padrão dos Descobrimentos, monumento que homenageia a tempo entre o termo do século 15 e início do 16, quando os portugueses se lançaram pelas éguas nunca dantes navegados, nas palavras dos versos de Camões.

Hoje, pode-se expor que o momento de Portugal é um pouco o inverso. O país é com uma das taxas de natalidade mais baixas do mundo e por isso o governo português incentiva que pessoas de outros países venham morar e deslindar Portugal. Isso, simples, vale para os brasileiros. Já são quase 300 milénio em terras lusitanas, vivenciando sonhos e enormes desafios. Uma maior proximidade das economias dos dois países vai aumentar ainda mais a parceria do que os portugueses chamam de pátrias irmãs.

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