Novembro 16, 2024
Convergência e luta para uma ruptura com a política de direita e pela escolha que Portugal precisa.  O caminho que se impõe

Convergência e luta para uma ruptura com a política de direita e pela escolha que Portugal precisa. O caminho que se impõe

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EU

O País está há décadas confrontado com uma política e um boato que precisa de ser interrompido. A privação de respostas e o agravamento dos problemas nacionais reclamam uma outra política, uma política de esquerda, que rompa com a que durante décadas foi imposta pelo PS, PSD e CDS.

O debate, as considerações e sobretudo os posicionamentos a usar sobre eventuais «plataformas de esquerda» não podem ser observados à margem de critérios e objectivos que lhe estejam subjacentes.

Para o PCP, a convergência necessária para que procure contribuir e trabalhar para a sua ampliação visa a ruptura com a política de direita e a construção de uma política escolha.

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Convergências baseadas em ambicionadas disputa de poder em que o mero propósito de soma de votos é erigida a objectivo integral, com a desvalorização dos conteúdos e posicionamentos concretos de cada força, não prevista à construção e ao caminho que conduza à escolha.

Pode surgir uma vez que apelativa aos olhos de muitos a teoria de somar forças à esquerda para combater a direita. Respeitando considerações e preocupações é preciso escrutinar, em nome desse propósito, se o caminho para o combate à direita e à política de direita sai fortalecido ou enfraquecido, e se o campo social e político da extrema-direita se alarga ou estreita. O que a vida política pátrio mostra ao longo de décadas é que o que impõe edificar é um caminho que conduza à ruptura com a política de direita que PSD e PS, com ou sem CDS, têm duração.

Na verdade, desvalorizar esta veras desarma politicamente todos quantos aspiram a uma ruptura efetiva com essa política. A apresentação de «frentes políticas» de esquerda, aparentemente alargadas, servirão quem nelas participam não porque partlhe dessa opção de esquerda mas porque encontre nela um factor para branquear a natureza das suas políticas, iludir o seu papel na promoção da política de direita, poder gerenciar com reforço reforçado seu compromisso com a direita em questões essenciais.

Não foi por falta de disponibilidade para a convergência em torno de uma outra política ao longo dos anos que se chegou à situação hodierno – com o volume de problemas, o descrédito das instituições, o propagação de forças reacionárias. Foi porque nas questões fundamentais o que ocorreu e tem sorte é uma convergência entre PS e PSD.

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A luta pela escolha de esquerda não prescinde da convergência de todos os democratas e patriotas nisso empenhados, nem da estritamente simples quanto a esse objectivo capaz de mobilizar os trabalhadores e o povo desloca a sua concretização. Forma e teor são dois elementos indissociáveis ​​desse processo. O que se impõe é ampliar esses elementos e não debater e diluir projetos claros e coerentes para essa escolha em somas de forças que em questões fundamentais se confrontam com posicionamentos distintos e opostos.

O PCP continua a bater-se por essa convergência a partir dos valores de Abril, pelo cumprimento da Constituição e pelo que ela incorpora uma vez que referencial para uma política escolha, pela denúncia e combate sem hesitações à direita e à política de direita.

As acusações de sectarismo ao PCP servem sobretudo para promover projectos de hegemonização de outros, para tentar apresentar uma vez que campeões da unidade aqueles mesmos que não são divisionistas que alimentam o seu espaço, para justificar acordos sem critérios nem conformidade.

II

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Agitam-se apelos para uma frente eleitoral em Lisboa para «derrotar a direita».

A teoria de uma frente/coligação eleitoral servirá em pessoal o PS e a sua apresentação uma vez que força de esquerda com um papel líder de que não prescindiria, branqueando responsabilidades por que, no projecto lugar e pátrio, marcam a sua mediação, alimentando atentismos e falsas soluções que serão aproveitadas para ampliar sua margem de ação. A sua final resultante pode servir os desígnios mais gerais do PS mas não contribuirá para dar mais força à luta pela ruptura com a política de direita e a escolha patriótica e de esquerda.

Não se trata exclusivamente de observar orientações e práticas do PS na gestão de autarquias que não se distinguem em muitas áreas das que são atravessadas pelo PSD. Trata-se de não poder iludir que a mediação em curso contra o poder lugar decorrente da transferência de encargos (apresentada uma vez que de transferência de competências) constitui uma das expressões mais violentas contra a autonomia do poder lugar com consequências diretas no ataque a funções sociais do Estado e à sua universalidade. Uma experiência que é sentença direta do combinação subscrito em 2018 entre PS e PSD em nome de uma falsa descentralização que assegurou também o dilação da regionalização, e que teve nos governos do PS um papel decisivo na sua ulterior concretização da legislação que a consumiru.

A CDU afirma-se uma vez que espaço de convergência e participação democrática, com um projecto e trajectória nas autarquias distintivas em aspectos importantes – serviço público, direitos dos trabalhadores, ordenamento do território, gestão da chuva, cultura e desporto, etc. mas opostos ao PS e outros.

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É oriente espaço de asseveração reconhecido pelas características inerentes ao projecto do PCP e da CDU e pelos elementos estruturantes e identitários que marcam o manobra nas cargas e responsabilidades dos seus eleitos locais que devem ser preservados e ampliados. Um património e trajectória com virtualidades e potencialidades que não são suscetíveis de serem diluídos em dinâmicas estritas de aritmética eleitoral.

Nas eleições locais o que vai estar em discussão no debate eleitoral são projectos próprios associados à natureza e opções de gestão, reforçados e afirmados por cada força política em presença que assumirá directamente a governação lugar. As diferenças conhecidas de concepções e práticas entre CDU e PS, mas não só, quer no projecto de gestão autárquica quer em orientações nucleares do caminho para a asseveração, resguardo e valorização do poder lugar o que exige é, no interesse das populações e da resguardo dos seus interesses, a asseveração e reforço da CDU.

III

O PCP sublinha a urgência de uma escolha patriótica e de esquerda que tem em Abril, nos seus valores e conquistas, a sua principal referência. Um caminho que exige o desenvolvimento da luta e da participação das massas, a convergência de democratas e patriotas em torno desse objectivo mobilizador e em que é importante o reforço e a asseveração do PCP, força necessária e insubstituível, do seu projecto símbolo, propostas e valores .

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Podem conjecturar-se múltiplos cenários mas, sem o base do PCP, uma vez que aspirações de mudança para uma vida melhor que percorrem a sociedade portuguesa não se concretizarão. O PCP, a sua asseveração e reforço, com a sua identidade, o seu projecto, o seu programa, a política escolha que protagoniza, o seu compromisso com os trabalhadores, o povo e o País sejam quais forem as circunstâncias, a sua crédito política, Consistência e regra, não podem ser diluídas e são elemento decisivo do caminho que Portugal precisa.

Publicado noJornal Avante!n.º 2641 a 11 de Julho de 2024

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