Novembro 15, 2024
Descentralização foi «a maior reforma de Estado desta legislatura» – XXI Governo

Descentralização foi «a maior reforma de Estado desta legislatura» – XXI Governo

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O Ministro da Governo Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que a descentralização de competências da Governo Médio para as autarquias foi «uma grande reforma de Estado desta legislatura».

Durante a sua mediação no Fórum Políticas Públicas 2019 – Desenvolvimento, Descentralização e Poder Sítio, organizado pelo ISCTE, Eduardo Cabrita disse que a «descentralização não se confunde com delegação de competências».

O Ministro referiu que a descentralização é, antes de mais, «a atribuição de competências exercidas anteriormente por entidades da governo médio do Estado a entidades de nível sítio».

«É oriente o repto de uma reformulação e de uma consistência integrada que exige consensos, exige estudos» e também «ação relativa à reforma da governo territorial do Estado», disse ainda.

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O processo contínuo pelo Governo «permitiu, pela primeira vez, erigir um quadro de consenso em pleno com a Associação Pátrio de Municípios Portugueses e a Associação Pátrio de Freguesias» construindo «um quadro gradualista de descentralização em mais de 20 áreas de políticas públicas, a realizar em três anos», disse.

Destacou que «ganhou consistência» no Continente um padrão «assente fundamentalmente em cinco regiões e duas Áreas Metropolitanas», embora existam «algumas áreas em que ainda se falam em distritos ou outras entidades».

Trabalhar com as áreas metropolitanas

O processo de descentralização tem de ser consolidado, monitorizado e escoltado nos próximos anos para que, depois de 2021 – o prazo a partir do qual os municípios devem assumir todas as novas competências -, possa ser aprofundado.

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Eduardo Cabrita referiu que o Programa do Governo estabelece «a democratização indireta das Comissões de Coordenação Regional, para geração de mecanismos de decisão e de reflexão inerentes que é a voz regional».

Para o efeito está a ser desenvolvido um trabalho com as Áreas Metropolitanas que visa «preparar um quadro de competências para que, em 2021, possa viver uma eleição dos responsáveis ​​das Áreas Metropolitanas dentro do padrão constitucional, que prevê uma forma de organização específica autárquica nas grandes áreas urbanas».

Por outro lado, estão a ser consolidadas as competências a ocupar nas Áreas Metropolitanas.

Descentralização a níveis europeus

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Eduardo Cabrita disse também que a descentralização administrativa – uma prioridade assumida pelo Governo – «é provavelmente o maior défice de cumprimento do nosso programa constitucional de 1976» e que Portugal enfrentou «resistências significativas àquilo que é a concretização de um programa de descentralização».

O repto que foi estabelecido é que o País convirja «no quadro de uma dez» com «a média da despesa pública sítio realizada a nível europeu», para «pelo menos 25%», quando atualmente o poder sítio gere exclusivamente 14%.

O Ministro referiu ainda que o Governo já descentralizou mais do que qualquer outro e deu, porquê exemplos, a atribuição da gestão da Carris à Câmara Municipal de Lisboa e da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto à Câmara Municipal do Porto, muito porquê a tutela das polícias municipal.

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