Novembro 15, 2024
Doações de Portugal às vítimas das enchentes são facilitadas pelo governo federalista

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Lisboa — Grupos de brasileiros estão se mobilizando em Portugal para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A preferência é ser por doações em verba, para instituições indicadas pelos governos gaúcho e federalista, porque, além de chegarem mais rápido, permitem que haja foco no atendimento das necessidades mais imediatas da população. Produtos porquê remédios, roupas, calçados e víveres que dependem da disponibilidade de transporte alheado, que custa custoso, e ainda não há previsão de voos. Há negociações em curso com a TAP, mas sem qualquer resposta efetiva da empresa.

Para facilitar o transporte dessas mercadorias, que estão guardadas em galpões de várias cidades portuguesas — estima-se que haja 200 toneladas de produtos doados —, o governo brasiliano baixou portarias liberando a ingressão dos produtos de forma simplificada. Foram reduzidas as burocracias que a Receita Federalista é obrigada a seguir para evitar abusos. Antes de romper as amarras aduaneiras por 30 dias, o governo federalista consultou várias entidades empresariais, porquê informou o vice-presidente da República e ministro da Indústria, Desenvolvimento, Transacção e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin.

Segundo ele, a medida para reduzir a burocracia para a ingressão de doações no país foi um pedido da Confederação Vernáculo da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fierg) e do governo gaúcho. “Editamos uma portaria para não possuir nenhum óbice e incitamento para que o mundo todo possa ajudar a nossa querida população do Rio Grande do Sul”, disse. Ele destacou que a portaria a ser seguida pela Receita Federalista poderá estimular a doação de equipamentos para a recuperação do aeroporto Salso Rebento, em Porto Satisfeito, que está inundado. “Lá, poderá possuir doação de equipamentos, esteiras, de devoluções usadas, por exemplo”, ressaltou.

Disseminação de mentiras

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou, por sua vez, que todos os doativos recebidos em embaixadas e consulados ao volta do mundo terão o mesmo trâmite e serão enviados ao povo gaúcho com a maior brevidade provável. O Itamaraty destacou que, em Portugal, a embaixada e os consulados do Brasil receberam mais de 200 toneladas de doações de brasileiros que vivem no país e de portugueses.

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“Para que os produtos arrecadados possam chegar nas mãos de quem mais precisa, o governo federalista, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos, da Lar Social da Presidência da República, do Ministério da Resguardo e do Ministério das Relações Exteriores, está articulando com as companhias aéreas e empresas de navegação o transporte desses donativos. Neste momento, serão priorizados o envio e distribuição de medicamentos e equipamentos médicos pelo modal alheado”, esclarece o Palácio do Planalto.

Em Portugal, assim porquê no Brasil, as enchentes no Rio Grande do Sul criaram instrumentos para a disseminação de notícias falsas por meio, sobretudo, da extrema direita. O presidente do Chega, o radical André Ventura, divulgou um vídeo em que acusa o governo do brasiliano de impedir que as doações recolhidas em terras lusitanas cheguem ao Brasil. Ele inventou, inclusive, que segmento das doações de víveres tinha sido perdida por culpa da morosidade no transporte.

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