No seu glosa semanal, na TVI, Paulo Portas admitiu que as expectativas em relação às escolhas para o Governo não eram muito elevadas, mas também se mostraram surpreendidas pela positiva.
“A forma uma vez que foram conduzidas e as escolhas feitas superam as expectativas”, começou por expressar o ex-líder do CDS-PP, aplaudindo o facto de ter sido feito e fechado a sete chaves. “Um governo não se faz na terreiro pública”.
Sobre as escolhas, aponta o facto de “ser o Governo mais a setentrião de Portugal”, o que não é negativo. “Mais de metade dos ministros nasceram muito a setentrião de Coimbra” e vieram de universidades do setentrião. Os elementos do núcleo duro político “são quase todos do setentrião”.
E logo em que “a política não atrai as pessoas”, Luís Montenegro “foi capaz de ir buscar os setores da sociedade social, das universidades, das empresas, ou à subida governo pública pessoas com qualidade indiscutível, o número de doutorados e catedráticos dá para perceber isso. Não é uma prova definitiva, mas é teoria do préstimo que as pessoas podem ter”.
E, segundo Portas, “foi feito para conseguir governar depressa. Se tivesse mudado muito a orgânica passaria seis meses a fazer leis orgânicas. Assim terá de fazer algumas mas sucintas”. Paulo Portas elogia, também, o facto de ter ido “buscar dois dos melhores especialistas em fundos do PSD” — Castro Almeida e José Manuel Fernandes. “É bom para realização dos fundos e para termos despacho e eficiência disso”.
Nessa organização diz que, no entanto, não tem a certeza da crédito da crédito do envolvente e da robustez, mas elogia Perdão Roble, “muita experiência”.
Nenhum glosa de domingo fala, por outro lado, de “cenas tristes” com a eleição de Aguiar Branco na Reunião da República.