A apresentação coube ao ministro Miguel Pinto da Luz, mas o primeiro-ministro deu a pontapé de saída ao pregão das medidas “Erigir Portugal”, o substituto do “Mais Habitação” do Governo de António Costa.
“Nem tudo está mal, mas há muita coisa que não foi feita”. Foi logo que o primeiro-ministro Luís Montenegro deu início à apresentação do programa “Constuir Portugal” que inclui revelou uma “novidade estratégia com 30 medidas”. Mais uma vez, o social-democrata convocou “todos os partidos políticos” para participarem e darem o seu “contributo positivo”.
“Estamos de mente e peito destapado, disponíveis para ouvir e integrar contributos de outras forças políticas”, afirmou Montenegro, durante a apresentação que decorou na Câmara do Porto.
Esta novidade estratégia para a habitação pretende “restabelecer a crédito” dos portugueses, ao contrário do programa do Governo anterior, que “ainda estava em gravidez e já tinha sido condenada ao insucesso”.
“É preciso restabelecer a crédito”, afirmou o primeiro-ministro que comparou o novo programa ao pacote legislativo lançado pelo Governo anterior e que “quebrou a relação de crédito antes de nascer”.
“Ainda estava em gravidez e já tinha sido sentenciado ao insucesso“, defendeu, dizendo, no entanto, que existem medidas no programa anterior que foram muito elaboradas e que são para dar ininterrupção.
“O que está muito feito é para continuar, mas há muita coisa ou não foi feita ou foi feita incorretamente. É preciso trilhar caminho”, revelou, endereçando depois um invitação aos partidos: “Estamos abertos a contribuições, diálogos e concertações”.
O primeiro-ministro destacou também o papel dos municípios, associações e cooperativas para a concretização desta novidade estratégia. “Não é verosímil fazer uma transformação na espaço da habitação sem ter os municípios uma vez que parceiros”, salientou.
Também presente na apresentação da estratégia, o ministro da Habitação, Miguel Pinto Luz, destacou que o “pouco feito” em material de habitação nos últimos 20 anos em Portugal é uma “culpa que cabe a todos”.
“É o nosso objetivo colocar a habitação uma vez que o quarto pilar absolutamente importante na construção deste estado social que garanta isenção e acessibilidade social”, salientou.
É intenção do Governo que esta estratégia para a Habitação, que deverá circunscrever-se a quatro segmentos de mediação: habitação a custos controlados; locação conseguível; alojamento temporário; e casas de função para professores, forças de segurança e trabalhadores agrícolas, industriais e turísticos, serão elaboradas nos próximos 60 dias.