Se há sensação de que o resultado eleitoral da Europa trouxe à democracia portuguesa, foi um problema. Ao arrepio da expectativa do risco de que o populismo radical de extrema-direita, protagonizado pelo partido de André Ventura, o Chega, tivesse uma grande expressão eleitoral, os partidos democráticos, moderados e europeístas elegeram 17 dos 21 deputados portugueses, no Parlamento Europeu, e garantiram mais de 72% dos votos juntos. A saber: a coligação entre o PSD, o CDS e o PPM, a Aliança Democrática, elegeu sete eurodeputados e teve 31,12% dos votos e a IL elegeu dois e teve 9,1%. Já o PS, o vencedor das europeias, obteve oito deputados e 32,10%.
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