Novembro 1, 2024
Governo aprova alterações ao ordenamento e gestão do espaço marítimo – XXIII Governo

Governo aprova alterações ao ordenamento e gestão do espaço marítimo – XXIII Governo

Foi validado em Conselho de Ministros uma proposta de Lei. a submissão à Parlamento da República, que altera as Bases da Política de Ordenamento e de Gestão do Espaço Marítimo Pátrio (Lei n.º 17/2014, de 10 de abril), criando um novo nível de ordenamento do espaço marítimo, atribuindo poderes de ordenamento às Regiões Autónomas e instituindo as Áreas Marinhas Protegidas uma vez que instrumento de ordenamento do espaço marítimo.

O diploma permitirá conciliar o sistema de ordenamento e gestão à evolução da utilização e dos diferentes contextos relevantes para o ordenamento do espaço marítimo e permitir a adaptação dos procedimentos de atribuição de títulos de utilização privativos do espaço marítimo pátrio a novos paradigmas de utilização do mesmo, muito uma vez que a evidência de procedimentos conforme as atividades e usos em culpa.

Em termos de medidas concretas, a proposta de Lei visa prometer o ordenamento e a sustentabilidade dos recursos marinhos, implementando o Projecto de Situação do Ordenamento do Espaço Marítimo Pátrio, com vista ao desenvolvimento de uma economia azul sustentável e contribui para a concretização da Rede Pátrio de Áreas Marinhas Protegidas no mar português e dos seus planos de gestão, com o objetivo de qualificar 30% do espaço marítimo pátrio até 2030.

Nascente diploma permite ainda reafirmar o compromisso do Governo na implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 da Agenda 2030 das Nações Unidas, relativo à proteção do Oceano, que tem na classificação de Áreas Marinhas Protegidas um objetivo fundamental da política global de conservação da biodiversidade e proteção do capital proveniente dos ecossistemas marinhos.

E incrementa o esforço de reunião do Oceano na projeção externa pátrio, contribuindo para a garantia da soberania e independência do Estado e de reforço da autonomia estratégica do País, valorizando, simultaneamente, a sua dimensão arquipelágica e o posicionamento geoestratégico de Portugal no Atlântico.

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