O presidente da IL escusou-se esta sexta-feira a posicionar-se sobre o Orçamento do Estado depois da primeira “ronda exploratória” com o Governo, considerando que não se deve “desvirtuar completamente” o documento para ceder a quem atrasa o país.
À saída da primeira reunião com o Governo sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) – que não contou com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, por motivo de doença – Rui Rocha considerando que estas ainda são “rondas exploratórias” e por isso , ao contrário de outros partidos, a IL não se vai posicionar sobre um documento que não conhece.
“O Governo tem a obrigação de não desvirtuar completamente um orçamento em que se revisa para ceder completamente as visões que atrasam o país e que prejudicam as pessoas”, responderam aos jornalistas, sublinhando que “em muitas áreas o Chega comporta-se porquê uma marca branca do PS”.
Para Rui Rocha, “esse estabilidade cabe ao Governo encontrar”, mas ressalvou que não deve “trocar tudo prejudicando mais uma vez o país” e “não gerar aquela teoria de mudança que foi a razão pela qual os portugueses também deram o sinal de que Queriam mudar o Governo”.
Na opinião do líder liberal, a segurança política não é “em si mesma um valor integral que se impõe a tudo o resto” e o Governo não deve prescindir de uma certa visão para ter segurança política.
“Não que diz saudação a essa posição de anseio da IL na redução do peso do Estado e na redução de impostos quer para as pessoas, quer para a economia quer para as empresas, abrangendo todos, aí as minhas expectativas são baixas”, trabalhou.
Entre as preocupações manifestadas por Rui Rocha – que se fez escoltar na residência solene do primeiro-ministro pela líder parlamentar, Mariana Leitão, e pelo deputado Bernardo Blanco – está o facto de o Governo fazer uma discriminação na relação “às pessoas que têm mais de 35 anos e que reside em Portugal”.
“Não vimos grande lisura para que essa discriminação possa evoluir para soluções que não discriminam fiscalmente estas pessoas”, disse.
As propostas estruturais que o presidente liberal levou a esta reunião foram a teoria do IRS minguar para todos, o IVA da construção e o cheque-creche, insistindo “na eliminação de derramas que dão um sinal inexacto à economia” e das tributações autónomas.
A “boa notícia” que Rui Rocha encontrou nesta reunião com o Governo foi a “lisura para a flexibilização dos regimes dos trabalhadores por conta própria, trabalhadores independentes e profissionais liberais.
Num vista negativo, o presidente levou “poucas pistas” sobre aquilo que o executivo planeava em termos de peso do Estado.