Novembro 5, 2024
Líder da Coligação Democrática, sem maioria, assume que fará Governo

Líder da Coligação Democrática, sem maioria, assume que fará Governo

A Coligação Democrática (coligação formada pelo Partido Social Democrata, Meio Democrático Social – Partido Popular e Partido Popular Monárquico) venceu as eleições legislativas antecipadas em Portugal neste domingo, 10, mas sem uma maioria absoluta.

Luis Montenegro, na sua primeira ida às eleições porquê candidato a primeiro-ministro, saiu vencedor, mas com uma margem muito pequena.

O Partido Socialista (PS), atualmente no poder, afirmou assumir a oposição depois de nove anos no Governo.

Entretanto, o partido de extrema-direita, Chega, liderado por André Ventura, é indigitado pelos analistas políticos porquê o grande vencedor ao conseguir 48 deputados que o colocam porquê terceira força política.

O Partido Comunista Português (PCP), que liderou a Coligação Democrática Unida (CDU), foi um dos grandes derrotados, descendo de seis para quatro deputados.

Com 98,98% das urnas apuradas, a AD, com 29,50 por cento dos votos, ganhou 79 cadeiras na Reunião da República, num totalidade de 230, seguida do PS, com 28,66 por cento, o equivalente a 77 deputados .

O Chega, o partido que mais cresceu, foi o terceiro mais votado, com 18,06 por cento.

O quarto partido, que já se juntou à AD na formação do Governo, a Iniciativa Liberal (IL), conseguiu 8 deputados, seguido do Conjunto de Esquerda, com 5, CDU, com 4, Livre, 4, e PAN, que consegue um deputado.

Os quatro deputados na imigração ainda não foram definidos. A narração deverá ocorrer durante os próximos dias.

Próximo Governo

O líder da AD, Luís Montenegro, pronunciando-se depois de saber os resultados, disse esperar ser convidado em breve pelo Presidente da República para formar Governo, com a maioria que os votos lhe deram.

“O que direi é que estamos prontos para iniciar a governação, estamos prontos para mudar de Governo e de políticas”, afirmou, assumindo estar “consciente” de que a governação, em certos momentos, “tem de passar pelo diálogo”.

Uma vez que prometeu durante a campanha, Montenegro reiterou que não vai coligar-se com o Chega, para viabilizar uma maioria firme no Parlamento.

Entretanto, mesmo com a coligação da IL, a AD não tem a maioria dos votos que lhes asseguram a aprovação do programa de Governo e do Orçamento Universal do Estado. Caso o orçamento não seja sancionado pela maioria, o país poderá ir novamente nas eleições.

Para tal, Montenegro pediu compromissos.

Governo à direita

Montenegro disse que “há várias divergências, o que se pede ao PS não é que adira às nossas propostas e que respeite a vontade do povo”.

Por seu lado, o secretário-geral do PS, que substituiu o primeiro-ministro demissionário António Costa, venceu uma roteiro, felicitou a AD e disse que foi uma “campanha extraordinária, enxurro de força”.

“O Partido Socialista será oposição, renovaremos o partido e procuraremos restabelecer os portugueses descontentes com o PS. Essa é a nossa tarefa”, disse Pedro Nuno Santos.

O líder do Chega disse que “agora é tempo de responsabilidade”. “Desta vez, o povo disse o que queria, e pediu à direita para governar. O nosso procuração é para governar Portugal”, afirmou André Ventura.

Ventura acrescentou que “não é o que queríamos, mas é o que o país tem neste momento”. “Só um líder e um partido muito irresponsável deixarão o governante do PS quando tivermos na nossa mão a possibilidade de fazer um governo de mudança”, lembrou.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ainda não se pronunciou.

Fonte link

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *