Setembro 20, 2024
Luís Montenegro: “Portugal respeita a filosofia política de Angola”

Luís Montenegro: “Portugal respeita a filosofia política de Angola”

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, disse ontem, quinta-feira, 25, em Luanda, que Portugal respeita os valores da democracia e dos direitos humanos “em qualquer sítio” e afirma que há convergência com Angola, país “amigo, aliado e parceiro” não que diz respeito à livre iniciativa das pessoas.

Luís Montenegro falou no final de uma visita de três dias a Angola, focado no reforço da cooperação bilateral em várias áreas e nos temas económicos e empresariais, no curso da qual anunciou um reforço de 500 milhões de euros da actual linha de crédito e manifestou a vontade de ter mais investimento angolano em Portugal e investimento português em Angola.

O chefe do Governo português declarou que Angola “é um país amigo, é um país irmão” e é também parceiro, quer na política internacional, quer na política bilateral.

Antes da visita, a Amnistia Internacional apelou a que Luís Montenegro aproveitasse para dialogar com as autoridades angolanas sobre as questões de direitos humanos, enquanto a UNITA aproveitou a presença do primeiro-ministro de Portugal em solo angolano para pedir ajuda para reforçar o Estado democrático.

Questionado sobre estes apelos, Montenegro salientou que Portugal respeita “os valores da democracia” e os direitos humanos em qualquer sítio, “e portanto também aqui”.

Defendeu “uma filosofia política que acredita nas pessoas, que acredita na livre capacidade e iniciativa das pessoas e das instituições”, objectivo no qual há convergência com Angola, salientando no entanto que as questões sobre o funcionamento dos órgãos e das instituições de cada país, dizem respeito a cada um.

“Cada um com a sua filosofia política, cada um com os seus métodos de intervenção política, nós temos respeito por tudo isso e temos uma comunhão de objectivos”, destacou, garantindo que o Governo português estará sempre “do lado da valorização da pessoa humana ” e da dignidade da pessoa, em qualquer contexto.

“Portanto, tudo aquilo que pode ser a nossa acção e a nossa intervenção para promover essa dimensão humanista, nós fazemos, naturalmente respeitando aquilo que é a política dinâmica de todos os países, e nomeadamente dos países amigos, aliados e parceiros, e é isso que também acontece aqui em Angola”, concluiu.

na Lusa

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