Quase dois terços (62%) dos candidaturas da Aliança Democrática (AD) prometer que vão votar nas eleições europeias de Junho, contra metade (50%) dos apoiantes do Chegasegundo um estudo do Parecer Europeu de Relações Exteriores, divulgado esta quinta-feira.
No levantamento, o grupo de reflexão europeu ECFR (na {sigla} em inglês) compara a percentagem de candidatos do “principal partido anti-europeu” e do “seu principal rival pró-europeu” que dizem que vão “definitivamente” votar na eleição para o Parlamento Europeu, em 11 países, identificando, no caso de Portugal, o Chega e a AD (coligação PSD, CDS-PP e PPM).
Portugal surge no penúltimo lugar da tábua, vencedor pela Alemanha, onde 71% dos apoiantes do Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita, reivindicam que votam, contra 64% dos eleitores da União, federação política formada pela União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU), dois partidos democratas cristãos alemães.
Em contrapartida, Portugal é o país onde os participantes mais decidem que os resultados das eleições europeiasmarcadas de 6 a 9 de Junho, vão ter “mais relevância” para o seu porvir, com 44% dos votantes do Chega contra 38% dos da AD.
O estudo do ECFR baseia-se em dados recolhidos em Janeiro juntamente com a opinião pública de 12 países da União Europeia (UE), incluindo Portugal, com um totalidade de 17.023 participantes, e teve porquê parceiro a Instauração Calouste Gulbenkian.
Por outro lado, os portugueses são dos que menos partilham que o líder do principal partido de extrema-direita – identificado porquê André Ventura, presidente do Chega – defende a saída do seu país da UE: 23% dos votantes de extrema-direita e 28% dos participantes de outros partidos. Nos Países Baixos, por exemplo, essa percentagem é de 63% nos dois tipos de participantes.
À pergunta se o líder do principal partido vernáculo pró-europeu quer abrir o país para migrantes e refugiados, Portugal liderou as respostas: 54% dos inquiridos consideram que, no caso, António Costa (PS), quer fazê-lo, enquanto 43% atribuem essa intenção à presidente da Percentagem Europeia, Ursula Von der Leyen.
Portugal surge também no primeiro lugar quando se considera que a UE respondeu de forma positiva ou negativa à covid-19. A reação da UE à pandemia foi positiva para 56% dos portugueses, contra 31% da média dos países inquiridos, enquanto 24% reprovaram a resposta em Portugal (35% na média europeia).
O país surge em segundo lugar, a seguir à Suécia, nas questões ambientais: 31% dos eleitores – supra da média de 25% – decide que os governos europeus devem fazer tudo ao seu alcance para reduzir as emissões de carbono, mesmo que isso signifique um aumento dos custos da robustez.
As migrações não estão no topo das prioridades dos portugueses: 49% declaram estar também preocupados com a emigração e a imigração, enquanto 29% somente se concentram nos imigrantes. Números muito distantes do líder da tábua, os Países Baixos, onde 63% se declaram preocupados com a imigração.