Desde que alterou a morada para Angola, Maló de Abreu recebeu por trabalho parlamentar com presenças da AR 10.309,31 euros em 2022 (abril a dezembro) e 15.083 euros em 2023. Quanto a trabalho político: 4.304 euros em despesas de movimentação em todo o território nacional, 20.139 euros por despesas de deslocação no círculo fora da Europa (11.176 euros em 2022 e 8.936 euros em 2023) e 23 mil euros por ajudas de custo (6.880 euros em 2022 e 16.123 euros em 2023).
Resumindo, o então deputado do PSD ganhou quase o dobro em ano e meio do que nos três anos de legislatura anterior a residir em Coimbra, onde recebeu 44 mil euros em abonos e ajudas de custo. Além disso, como Maló declarou residir em Luanda, a lei que estabelece os “princípios gerais de atribuição” de abonos Prevê ainda viagens pagas.
Maló de Abreu é hoje o candidato pelo círculo eleitoral fora da Europa do Chega, partido que no último programa eleitoral defende “a título de exemplo e solidariedade com os portugueses, o corte do salário dos políticos em 15%”, além de ter como bandeira “o combate à subsidiodependência”.
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