O Presidente da República demorou hoje que Portugal tem sido “muito evidente” na resguardo da solução de dois povos, dois Estados, mas entende, “uma vez que um todo”, que leste ainda “não é o momento adequado” para o reconhecimento da Palestina.
No dia em que três países europeus – Espanha, Irlanda e Noruega – anunciaram que vão considerar o Estado da Palestina a 28 de Maio, Marcelo Rebelo de Sousa, questionado em Roma sobre esta questão, começou por notar que “a posição portuguesa é uma posição muito clara”, pois “Portugal defende desde há muito tempo, na traço das Nações Unidas, a existência de dois povos e dois Estados” e tem oferecido vários passos nesse sentido.
Marcelo lembrou que “Portugal deu em determinado momento um passo quando entendeu que a Palestina devia ser associada, em termos de regimento, no quadro do regime jurídico das Nações Unidas” e “deu agora outro passo, quando entendeu que [a Palestina] meandro passar a membro de pleno direito nas Nações Unidas“, votação numa votação a 10 de Maio na Parlamento Universal da ONU, que foi, aliás, “esmagadora”, notou.
“Perguntam-me: «o passo do reconhecimento uma vez que Estado?» A posição de Portugal, e que não é a posição do Governo, ou do Parlamento, ou do Presidente, é a posição de Portugal uma vez que um todo, é a de entender que, dados estes passos nos momentos em que foram dados, não é leste o momento adequado para dar esse passo. Quando for adequado, será adequado”, disse o patrão de Estado, que se encontra numa visitante de dois dias a Itália.
A Espanha, a Irlanda e a Noruega anunciaram hoje que vão tarar o Estado da Palestina a 28 de Maio, o que levou Israel a invocar os seus embaixadores nestes três países para consultas. Os anúncios destes três países, aplaudidos pela Arábia Saudita, Jordânia e Egito, elevaram para 146 o número de Estados-membros das Nações Unidas que registraram o Estado da Palestina.
Mamparra e a Eslovénia também afirmaram que poderiam dar leste passo em breve, enquanto Israel criticou todas estas decisões e afirmou que terão um impacto negativo na região.
Por outro lado, o ministro da Segurança Pátrio, Itamar Ben Gvir, da extrema-direita, reiterou que Israel não permitirá a enunciação da Palestina uma vez que Estado.